Em duas semanas de campanha de vacinação, 2.468 doses foram aplicadas
A campanha de vacinação contra a influenza iniciou neste ano no dia 12 de abril e será realizada até o dia 09 de julho, sendo desenvolvida por grupos. Em Sant’Ana do Livramento, de acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Gabriela Formoso, o público-alvo é de quase 34 mil pessoas, sendo que a meta é vacinar 90% de cada grupo prioritário, totalizando cerca de 30 mil pessoas.
Na primeira etapa, vigente até o dia 10 de maio, estão sendo vacinadas contra a gripe crianças de seis meses até cinco anos, onze meses e 29 dias, gestantes, puérperas (as mulheres até 45 dias após o parto) e profissionais de saúde.
“A procura está bem tranquila, relativamente baixa, mas esperamos que a população se conscientize da importância da vacinação, ainda mais neste momento que estamos vivendo, faça a sua parte e procure o posto mais próximo para fazer a sua vacina”, afirmou Gabriela.
A partir do dia 11 de maio, inicia a vacinação dos idosos e professores, até o dia 09 de junho. O próximo grupo após a data será o de pessoas com comorbidades, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, profissionais de segurança e salvamento, profissionais das forças armadas, população privada da liberdade e os trabalhadores da penitenciária. Caso a campanha não seja prorrogada, Gabriela disse que é provável que a vacina seja disponibilizada para a população em geral no dia 10 de julho.
“A vacina da influenza está disponível em todas as unidades básicas do município. Temos doze unidades básicas no município e todas contemplam a vacina, inclusive o Planalto, que apesar de não ter sala de vacina está disponibilizando a vacina da influenza para a população, então são 12 pontos estratégicos no município e a população pode procurar o que ficar mais próximo de sua residência”, disse.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica ressaltou a importância da vacina neste momento, pois a Covid-19 e a influenza são doenças causadas por vírus respiratórios que têm sintomas e são transmitidas de forma semelhante, sendo importante que a pessoa esteja vacinada para fazer um diagnóstico diferencial. “Sabemos que a H1N1 é um tipo de influenza que leva a pneumonias que necessitam de internações, e sabemos da situação que vivemos hoje na questão hospitalar no município, então quanto mais a gente puder prevenir que as pessoas cheguem até o hospital, é importante. Aí entra a questão da vacina”, destacou Gabriela.
Contudo, antes da vacinação, é necessário observar as recomendações: a vacina da influenza e a vacina da Covid-19 precisam ter um intervalo mínimo de 14 dias entre as doses, tanto para a primeira quanto para a segunda, além disso, pessoas que tiveram coronavírus devem esperar quatro semanas, a partir do início dos sintomas, para receber a vacina da influenza. Outra recomendação é que as pessoas que estão com sintomas gripais evitem fazer a vacina e esperar a recuperação.
“A única contraindicação que consta na nossa nota técnica é uma pessoa que tenha anafilaxia ao consumo do ovo, que é uma reação grave e precisa de hospitalização, essa é a única contraindicação. Uma pessoa que tem uma reação leve, alergia ao ovo mais leve, pode tomar vacina sem problema nenhum”, concluiu Gabriela.
Em duas semanas de campanha de vacinação contra a influenza foram aplicadas 2.468 doses, sendo 30,7% das crianças, 25,8% das gestantes, 30,8% das puérperas e 25,9% de trabalhadores da saúde.
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