Situação dos funcionários demitidos da Santa Casa é debatida na Prefeitura

Reunião contou com a presença de vereadores e representantes do SindiSaúde
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Durante a última semana, a situação dos funcionários demitidos da Santa Casa de Misericórdia voltou a ser tema de discussão. Os representantes dos trabalhadores foram, junto ao SindiSaúde, até a Câmara Municipal de Vereadores, na terça-feira (20), solicitar auxílio dos legisladores para resolverem a situação.

O grupo anunciou que caso a situação não fosse resolvida, seria feita na quinta-feira (22) uma caminhada em manifestação até a prefeitura municipal de Sant’Ana do Livramento. Contudo, foi possível realizar uma reunião com a prefeita Ana Tarouco.

De acordo com o presidente do SindiSaúde, Silvio Madruga, a reunião foi convocada pela prefeita e contou com a presença de dois trabalhadores demitidos, representantes da Câmara de Vereadores e os três departamentos jurídicos.

Enquanto isso, um grupo de funcionários demitidos do hospital aguardava na praça General Osório (foto).

O presidente do Sindicato disse que foi uma reunião positiva em que se reestabeleceu o diálogo e foi aberta a possibilidade, com as emendas impositivas, que a Câmara possa disponibilizar para a prefeitura, que foi solicitado por eles que a prefeita Ana Tarouco utilize uma parte para o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores.

“A prefeita ainda com medo de ser apontada futuramente pelo controle interno, está receosa, então ficou a proposição de que ela aceita fazer o pagamento dos trabalhadores, tirando este valor da Câmara, mas quer fazer dentro da legalidade e achamos que ela está certa”, contou Silvio.

Segundo o representante, ficou definido um prazo de até 30 dias para ser apresentado o projeto de como o valor será enviado para a Santa Casa e eles irão aguardar.

“Esperamos que dê tudo certo. Vamos dar uma trégua agora, o Sindicato com os demitidos, acreditando que se reestabeleça a ordem nesse sentido de pagar e prontamente todo mundo volte a trabalhar normalmente. Mas não abriremos mão do pagamento dos trabalhadores. Então, abertas as negociações, vamos dar uma trégua no movimento confiando que os departamentos jurídicos entrem em um consenso e achem uma maneira legal desse dinheiro ser utilizado para o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores demitidos da Santa Casa”, destacou.

O vereador e advogado do sindicato, Aquiles Pires, afirmou: “Nós temos o entendimento de que é um direito dos trabalhadores demitidos, não é nenhum favor de quem demitiu os funcionários cumprir com a lei. Os trabalhadores só querem o que a lei lhes garante. A Câmara e os vereadores reafirmaram o que já vêm tentando há tempo, ajudar com recursos para que se resolva o problema criado pelo governo”.

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