Os professores municipais aprovaram o indicativo de greve na última semana, após assembleia realizada na Câmara de Vereadores. Os educadores não aceitam o aumento dado pelo Executivo Municipal de 10,06% e exigem que seja concedido o aumento de 33,24%, anunciado pelo Governo Federal, o reajuste foi divulgado em janeiro deste ano. Entre possíveis soluções, está o corte dos cargos comissionados (CC’s), podendo reduzir o limite prudencial e fazer os ajustes necessários.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais comentou o episódio destacando que o piso dos professores deve ser reajustado conforme previsto: “Os professores não querem mais do que o piso nacional. É um direito deles e não se pode abrir mão, pois há o risco de abrir precedente de não haver mais contemplações com o pagamento dos reajustes propostos. Caso o governo não apresente uma contra proposta os servidores irão decidir se paralisam as atividades ou se deflagram uma greve. acreditamos que ainda haverá tempo para esta contra proposta”, frisou.
Para a secretária Municipal de Educação, Elisangela de Almeida Duarte, o reajuste acaba sendo inviabilizado pelo limite prudencial que o Executivo está quase extrapolando: “Com o aumento sugerido de 10,06%, o limite prudencial já é ultrapassado e chega à 53,53%. Este limite, quando ultrapassa os 51% entra em estado de alerta. Nesta situação, já está sendo feito o corte de CC’s e de horas extras, onde foi reduzida em 20% a carga horária. Dando o aumento de 33,24%, ultrapassa ainda mais o limite, trazendo consequências administrativas e orçamentárias para o município. O valor para pagamento do reajuste, nós temos, cerca de R$ 7 milhões do Fundeb de 2021, que foi reprogramado para uso em 2022, entretanto, não podemos pagar pois o limite é um só, o do município”, explicou.
A Diretora Geral do 23º Núcleo do Cpers, Adriana de Leon, destacou que o sindicato apoia os professores municipais em busca do piso nacional. “O Cpers apoia a luta dos professores municipais em defesa do piso, não poderia ser diferente. O piso nacional é uma lei e acabamos vendo nos últimos tempos a maioria dos governos tanto Municipal ou Estadual não cumprindo a lei. Então nós também estamos nessa luta e vimos que os professores hoje do Município estão mobilizados nesse sentido indicado seremos parceiros nessa luta defesa do piso e não poderia ser diferente”, pontua.
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