Em sua manifestação, o presidente da Granpal e prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella, salientou que a instituição foi um dos primeiros consórcios do Brasil a articular a compra das vacinas, na tentativa de combater a pandemia. Battistella lembrou que o processo de acelerar a vinda das vacinas para os municípios gaúchos iniciou em dezembro, com a assinatura de um termo de intenções com o Instituto Butantam e que na última semana a intenção de compra foi reafirmada através de um pedido, em nome do convênio, de mais de 3 milhões de doses da vacina CoronaVac. “Nosso objetivo não é confrontar o governo federal nem o Plano Nacional de Imunização, mas sim de complementar e acelerar esse processo”, justificou. “Nós sabemos que a solução para salvar a vida das pessoas e retomar a economia é a compra da vacina”, assegurou.
O ato de assinatura do termo também contou com presença do coordenador da Comissão de Representação Externa, deputado estadual Pepe Vargas, representando a Assembleia Legislativa. Na oportunidade, o deputado informou que a Assembleia tem estimulado toda e qualquer iniciativa que visa a aquisição de imunizantes. “Nós só teremos, de fato, maior tranquilidade quando tivermos um percentual significativo, pelo menos 60 a 70% da população gaúcha em condições de imunidade, que é conferida pela vacinação. Nosso objetivo é o mesmo dos prefeitos: viabilizar que o imunizante esteja disponível”, manifestou. O deputado também ressaltou a preocupação da Casa, lembrando da medida do Legislativo em prorrogar as alíquotas do ICMS e a aprovação da alteração orçamentária do RS, tendo em vista a necessidade de recursos para compra de doses e insumos.
Na oportunidade, o consultor jurídico da Famurs Gladimir Chiele explicou sobre a formalização de interesse dos municípios e suas respectivas habilitações no termo de ajuste operacional, falou sobre orçamento, além de abordar especificações sobre as Leis nº 14.124 e nº 14.125, de 10 de março de 2021, que tratam sobre a aquisição, distribuição e aplicação de vacinas pelos estados, municípios e Distrito Federal e por pessoas jurídicas de direito privado, caso eventual insuficiência por parte do Plano Nacional de Imunização. Chiele também alertou sobre a fiscalização que será realizada pelos órgãos de controle, destacando três princípios: legalidade, legitimidade e economicidade.
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