Caminhoneiros decidem suspender as paralisações até segunda-feira
A paralisação dos caminhoneiros, iniciada no dia 07 de Setembro, teve fim no início da tarde desta sexta-feira, dia 10 de setembro, após conversa entre os profissionais que estavam localizados na BR 290, em frente a CAAL em Alegrete.
Ainda no início da manhã de sexta, segundo informações do representante do movimento em Alegrete, Rodrigo Hahn, o grupo havia decidido em reunião, incluir mais um item na pauta de reivindicações, solicitando desta vez ao Governo do Rio Grande do Sul, a redução em 50% do imposto sobre os combustíveis.
No início da tarde, Rodrigo Hahn informou que os motoristas optaram por retornar para casa e aguardar a manifestação dos demais municípios pela retomada ou não das paralisações.
“Agora nossa pauta não é somente o STF, também queremos que o Governo do Estado tome uma atitude com relação ao imposto do combustível, reduzindo o mesmo em 50%. Apesar disto, não podemos agir sozinhos em Alegrete, precisamos contar com a participação de todas as cidades. Por enquanto apenas Manoel Viana manifestou interesse em dar continuidade às paralisações”, pontuou.
Com relação à redução dos impostos dos combustíveis, Rodrigo Hahn disse que nada foi encaminhado ao Governo do Estado, o que contribuiu para que o grupo retirasse a manifestação, por hora.
A manifestação em Alegrete
De acordo com Rodrigo Hahn, o grupo de caminhoneiros que permanecia desde quarta-feira em frente a CAAL, foi liberado na quinta pela manhã, sendo que por volta das 10h, o ato teve continuidade, convidando os colegas que passavam pelo local, para aderirem ao movimento.
“Não estávamos bloqueando a pista, é uma manifestação pacífica, parávamos e conversávamos com os colegas de profissão convidando os mesmos para aderirem ao movimento. Aqueles que se juntaram a nós, ficaram umas horas com o grupo e depois seguiam viagem.
Rosário do Sul também adere à manifestação
A manifestação acontece na BR 290, no trevo de cima, em Rosário do Sul, onde em média de 200 caminhoneiros acompanham o ato.
De acordo com José Alberto Mioso, empresário e integrante do movimento, desde quarta-feira (08), os caminhoneiros que estavam paralisados vêm recebendo suporte com disponibilização de banheiros e fornecimento de refeições, sendo que na manhã de quinta-feira, o grupo que estava no local seguiu viagem, sendo abordados outros caminhoneiros.
O movimento em Rosário do Sul conta, além dos caminhoneiros, com a participação de empresários, representantes do agronegócio, os quais estão permitindo a passagem apenas de cargas vivas, carregamento de alimentos e remédios.
Até o fechamento da edição, não foi possível contato com o grupo na cidade de Rosário do Sul para saber a posição sobre a continuidade ou não da paralisação.
Fornecimento de combustível é afetado pela paralisação dos caminhoneiros
Na noite de quarta-feira (08), os motoristas começaram a procurar os postos de combustíveis, a fim de garantir o abastecimento de seus veículos. Na quinta-feira (09), o movimento nos postos seguia com naturalidade. Confira a opinião das empresas sobre o assunto.
Postos Espigão
De acordo com o gerente Jorge Maciel, a empresa segue atendendo de forma normal, apenas reduzindo a entrada de veículos para conseguir atender todos os clientes, com abastecimento por ordem de chegada. “Estamos tão inseguros quanto nossos clientes, mas dispomos de uma boa quantia de combustível. O movimento nesta quinta já diminuiu significativamente, se comparado com a quarta-feira, quando a fila seguia por várias quadras”, frisou.
Postos Provisão
Fabiana Rieffel, gerente da empresa contou que, em determinados horários houve registro de filas para abastecer, mas o movimento está fluindo bem, apensar da acentuada procura por combustível.
“Como previmos que iria faltar combustível, deixamos os postos e uma carreta cheia, tendo combustível para mais quatro dias em média. Para evitar que nosso caminhão ficasse preso nos bloqueios, fretamos um caminhão para trazer combustível, o qual chegou na noite de quinta-feira (09) no posto”, explicou.
Ainda de acordo com a gerente, o atendimento segue normal, como a maioria dos clientes são uruguaios, alguns ainda não tomaram conhecimento das manifestações.
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