8ª edição do Fronte(i)ra acontece do 28 de julho ao 05 de agosto, no Parque Internacional
Com mais de 100 eventos em sua programação, sendo a grande maioria de forma gratuita para o público, o 8º Fronte(i)ra- Festival Binacional de Enogastronomia promete reunir o melhor da gastronomia e cultura local fronteiriça, valorizando a produção local e a culinária típica que atrai vários turistas para a Fronteira.
Jussara Dutra, curadora do evento, contou que felizmente a cada ano o Festival vem crescendo, contando este ano com uma estrutura maior do que no ano anterior, com três grandes pavilhões com algumas tendas em anexo, separando praça de alimentação, shows e espetáculos de dança, o espaço de cursos, palestras e aulas de cozinha, além de um grande pavilhão de feiras.
No espaço das feiras estarão situados mais de 200 expositores, entre os quais destacam-se azeites de oliva, vinho, mel, carne, livrarias com a Feira do Livro, artesanato, Feira de Erva Mate, entre outras que dão ao evento a característica de valorização da produção local e regional.
“O evento além de maior em estrutura, acredito que também esteja maior em organização e apoio das instituições locais, pois contamos com cerca de 30 entidades entre realizadoras, co-realizadoras e apoiadoras, uruguaias e brasileiras. Isso de fato, dá ao evento o caráter binacional, de integração econômica, cultural e turística entre o Brasil e o Uruguai”, destacou.
Programação
De acordo com Jussara Dutra, alguns pontos merecem destaque como o acesso gratuito da população ao evento, a isenção de taxas para os expositores demonstrarem seus produtos, o que é possível com aporte do Governo Estadual e Federal ao evento, abrangendo também a Feira do Livro.
O festival conta com 18 shows musicais, espetáculos de dança, fóruns de debates, feiras, entre outros que integram as 108 atividades do evento, das quais apenas três são pagas: O Assado Fronteiriço, Concurso de Pratos à base de Cordeiro e a Noite de Queijos e Vinhos.
“Estes três eventos precisam ser pagos porque tem um custo alto para o Festival, sendo destes, o Assado Fronteiriço o único que deixa retorno financeiro para que o festival possa se organizar para o próximo ano. A comunidade tem a escolha de participar das atividades gratuitas, bem como participar de alguma das atividades que possuem ingresso. 98% do evento é gratuito e traz retorno para a cidade, e, portanto, a cidade deve abraçar cada vez mais o evento, principalmente o empresariado local que ainda aposta muito pouco no Festival”, discorreu. Jussara Dutra contou que o Festival inicia no dia 28 de julho, com quatro dias de eventos descentralizados, uma espécie de esquenta para o Festival que se estende até o dia 05 de agosto, e este ano, coincidirá com as comemorações dos 200 anos de Livramento. Durante estes quatro primeiros dias, serão realizadas atividades que demonstrem os atrativos turísticos da Fronteira, com quatro city tour comunitários gratuitos, organizados pela Agência Corticeiras. Já no dia 31 de julho, será realizado um Fantour para pessoas que trabalham com turismo, incluindo profissionais de vários segmentos.
Universidades
Jussara conta que o Festival é um projeto que quer contribuir para o desenvolvimento do turismo enogastronômico da Fronteira, sendo um aliado ao turismo de compras para que os visitantes fiquem um pouco mais na Fronteira, e para o desenvolvimento deste turismo, há que se realizar um projeto estratégico de desenvolvimento.
“Qual o lugar das universidades neste projeto estratégico?”, esta foi a pergunta feita para as universidades participantes do Festival, de onde surgiram os Fóruns de Debates Fronteiriços, que este ano vão acontecer nas universidades e no Parque Internacional, entre os dias 01 e 05 de agosto, totalizando 13 encontros organizados pelas seis instituições de ensino da Fronteira, com a participação de estudantes de gastronomia de várias instituições do Estado.
“A participação das universidades é fundamental, pois neste ano cada fórum vai produzir um documento, que se integrará em um documento único para ser entregue ao Poder Público e entidades privadas como o embrião para a construção deste Projeto Estratégico que pretendemos começar a trabalhar de forma mais incisiva e organizativa”, contou.
Assado Fronteiriço
A partir da decisão de não trazer mais eventos de fora e criar um evento da Fronteira, surgiu a ideia do Assado Fronteiriço, para encerramento do Festival de Enogastronomia, no dia 05 de agosto, destacando as características e a mescla da cozinha fronteiriça, mostrando a Fronteira e tendo por simbologia o assado. Para isso, foram convidados dois chefes, Hugo Soca, do Uruguai e Antônio Costaguta “El Topador”, santanense que pela primeira vez realiza um evento na Fronteira e este ano, nos 200 anos de Sant’Ana.
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