Diálogo – 23/01/2021

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Nossa química do dia a dia

Tudo é composto por substâncias químicas. O ser humano, por exemplo, é um amontoado de carbono, oxigênio, hidrogênio e outros 18 elementos. Assim como nós, todos os objetos são feitos de átomos que interagem entre si e formam uma infinidade de substâncias com propriedades diferentes. “É impossível ignorar a química porque ela está presente em todas as nossas atividades, das comidas que fazemos até o banho que tomamos”. Manipulando os diferentes elementos, o homem consegue – muitas vezes por acaso – formular remédios, melhorar alimentos e descobrir como a natureza funciona. Também faz coisas fantásticas como transformar pessoas em zumbis ou urina em palitos de fósforo.

Nenhum lugar da casa se parece tanto com um laboratório de química quanto a cozinha, onde diversos ingredientes são misturados, queimados, fermentados e submetidos a processos dignos de experiências científicas. Assim como no laboratório, ter noções de química é essencial para que o cozinheiro consiga preparar corretamente os pratos, até os mais simples, como levar à perfeição a arte de cozinhar ovos.

Me pergunto como seria bom se a química que as farmacêuticas desenvolvem fossem tão simples como a cozinha da nossa casa. Mas não, são empresas capitalistas enlouquecidas pelo lucro, mesmo à custa do sofrimento humano. Mas dirão alguns: a ciência delas cura. Digo: Sim cura, mas só se você tiver dinheiro, em alguns casos, muito dinheiro. É o que está acontecendo agora com a guerra das vacinas. As farmacêuticas estão colocando de joelhos as nações, daí se entende a resistência à ciência por Trump e Bolsonaro. Ironicamente é o capitalismo puro que eles defendem, acima da humanidade. E nisso não há diferença entre o capitalismo e o comunismo são sistemas hierárquicos. Melhor seria um mundo socialista que promove o desenvolvimento pela colaboração, como a química, que cada molécula interage em colaboração.

O coronavírus não é uma conspiração, mas que o capitalismo de estado chinês está se beneficiando economicamente pela produção de insumos, isso não resta dúvida. Na covid, de agora, só os países ricos estão conseguindo o privilégio de serem os primeiros vacinados porque tem dinheiro e se não tem dinheiro tem o domínio geopolítico de interesse. Bilhões de pessoas não vão ter sorte, ficarão no fim da fila por serem pobres.

Se a coletividade não descobrir logo um meio termo de parar o mundo contra a covid, em breve os efeitos das paralizações serão muito, mas muito piores que o da epidemia, inclusive em termos de sofrimento e mortes. Não é um momento de brigar, de direita contra esquerda. A humanidade tem de lutar unida contra este coronavírus. Vamos fazer todo o sacrifício possível para conter esta pandemia e evitar o maior número de mortes, seja pelo vírus, seja pelo desemprego. Me dói os infectados e às famílias das vítimas fatais, assim como os que perdem seu sustento a cada dia. Afinal, sobra a união como remédio, pois a desunião será nossa ruina.

 

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