Diálogo

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O Brasil na geopolítica

A visita de Bolsonaro a Rússia a convite do Putin é um momento real da mudança do jogo da geopolítica que não se pode deixar de enfatizar. O Brasil está sendo convidado por estratégia de Putin em momento de tensão pela invasão da Ucrânia e o Brasil a assumir uma cadeira no Conselho de Segurança na ONU. Lembro que o chanceleres russo e chinês levaram 18 anos após a operação Choque e Pavor ser desencadeada no Iraque para o Poder Hegemônico ficar implacavelmente chocado e apavorado por uma dupla diplomática da Rússia e China virtualmente simultânea. Os manipuladores por detrás do holograma Joe Biden vasaram um sussurrou dele ao telefone a fim de estigmatizar o presidente russo Vladimir Putin como um “assassino” sem alma, em meio a uma entrevista soft Iniciando aí um novo jogo da geopolítica.

Nem mesmo no auge da Guerra Fria as superpotências recorreram a ataques pessoais. O resultado de tal erro surpreendente foi colocar praticamente toda a população russa a apoiar Putin – porque isso foi percebido como um ataque contra o Estado Russo. Então veio a resposta fria, calma, controlada – e bastante diplomática de Putin, que precisa ser cuidadosamente ponderada. Essas palavras afiadas como uma adaga são, sem dúvida, os cinco minutos mais devastadoramente poderosos na história das relações internacionais.

Já a China, o protocolo diplomático milenar estabelece que as discussões comecem em torno de um terreno comum – que é então exaltado como sendo mais importante que os desacordos entre as partes em negociação. Esse é o cerne do conceito de “não perder a face”. Só depois as partes discutem as suas diferenças. No entanto, era totalmente previsível que o amadorismo deste governo americano, sem tato e despistados quebrassem estas regras diplomáticas básicas para mostrar “força” à claque caseira, destilando a proverbial ladainha sobre Formosa, Hong Kong, Mar do Sul da China, “genocídio” de uigures. EUA não poderia se envolver impunemente em complicações impunemente com o formidável chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comité Central do Partido Comunista da China, Yang Jiechi. Para lidar com a China o diálogo deve ser baseado no respeito mútuo e a história provará que aqueles que pretendem estrangular a China sofrerão no final”.

Portanto foi isto que a dupla Rússia-China conseguiu quase instantaneamente: de agora em diante, o Poder Hegemônico deve ser tratado, em todo o Sul Global, na melhor das hipóteses, com desdém. A intransigência do braço “diplomático” do governo Biden-Harris é inacreditável boicotando agora os jogos de inverno chinês usando uma manobra Sun Tzu básica, Yang Jiechi virou a mesa e expressou o sentimento predominante da esmagadora maioria do planeta. Arrume a sua unilateral “ordem baseada em regras”. As nações do mundo, privilegiam a Carta da ONU e a primazia do direito internacional.

Que o Brasil com o novo chanceler aprenda a lidar com eles, precisa priorizar e fortalecer a aliança com todos os países do BRICS. EUA e EUROPA não são signatários da nossa autonomia, não nos respeitam, diferentemente da RUSSIA, CHINA, INDIA e AFRICA DO SUL. Tomara que Bolsonaro aprenda jogar esse xadrez global com eles.

 

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