Diálogo

0
899

O Labirinto da COP 26

Vendo os líderes do G20 jogando moedinha na icônica Fontana di Trevi em Roma no encontro do G20, deram a impressão de mais ausência no encontro do que presença aos reais problemas do planeta, não levaram nada além da vaidade por holofotes por uma liderança que de fato não possuem, pois, o grande capital é quem lidera.  Revelaram ali um comportando do mundo da Pollyanna (livro de Eleanor H. Porter/1913 – clássico da literatura infanto-juvenil) atirando moedinhas na fonte enquanto o planeta dá sinal de exaustão de vida.

Já a COP 26 na Escócia, em que pese as críticas polêmicas anti Bolsonaro, o Brasil se saiu bem, assinou novo acordo de proteção de florestas, crucial para a meta climática de 50% na redução de carbono até 2030. O acordo foi negociado na conferência com compromisso de proteção de terras indígenas e de zerar o desmatamento, além de regulamentações para impedir comércio internacional de produtos ligados à destruição de florestas. O Forest Deal foi anunciado com destaque, o qual prevê investimentos de US$19,2 bi entre aos países que assinaram o acordo para reverter a perda florestal e degradação do solo a nível global, onde a participação brasileira foi de relevância pela Amazônia para o equilíbrio climático.

A verdade é que não vamos sair desse labirinto político do clima só com protestos, vamos sair refutando a narração mediática de fim do mundo, evitando até a televisão, que hoje se transformou em um tabernáculo infernal de narrativas contraditórias. Temos que romper com o curto circuito ilógico do fanatismo ambiental infantil e agir mais socialmente com consciência ambiental. Para sair do labirinto, caros amigos, ocorre ver as coisas com um olhar que não se limite aos pequenos fatos, mas enxergar todos os fatos com uma visão mais ampla em que a ecologia humana e ambiental não entre como um instrumento de engenharia social à limitação das liberdades naturais e constitucionais em nome de um grande reset que nenhum de nós queremos e que, ninguém nunca nos pediu que votássemos, pois  concentram poder e riqueza nas mãos de uma elite como “filantropocapitalista” de megas empresas de tecnologia de massa que consideram o resto da humanidade um reservatório de escravos e clientes. Aos quais, dar o mínimo de dinheiro, criado do nada e que grava como débito sobre eles, que serve a conquistar os bens que esta elite produz. Bens produzidos com mão de obra a baixo custo, obrigados a qualquer coisa para sobreviver, enquanto estão se preparando para vender o ar, a água e a luz do sol, talvez com pretexto da emergência green (climática) com a ridícula ajuda dos slogans da Greta Thumberg.

Uma mudança de vida abrupta, nutrida pela consciência do grande reset não é o nosso mundo, pois é fundada sob uma ideologia de morte, um labirinto anti-humano que se sustenta somente com a força das falsas narrativas ou sob a chantagem com aqueles que não podem se rebelar. Nos sobra a resistência serena, de praticar o desapego, aceitar a inconstância do mundo nos ajudará salvar a nossa alma, porque o planeta, só Deus sabe.

Deixe um comentário


Warning: array_merge(): Expected parameter 1 to be an array, int given in /home/correiodopampa/www/wp-content/plugins/paid-memberships-pro/includes/content.php on line 266