A PREVISÃO DO TEMPO NO PASSADO

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Nunca nos preocupamos tanto com o tempo como nos dias de hoje. Nossa movimentação, em muitos casos, depende de como será o tempo. Tanto assim que, virou assunto nas conversas sobre as previsões atualizadas. No passado como seria? Na pesquisa, encontrei no livro de Mariante, Helio Moro, Santa Bárbara, São Jerônimo!, o seguinte:” Nos primeiros anos do século XX, a previsão meteorológica dos gaúchos era baseada nos indicadores mais próximos, todos fornecidos pela natureza. Herança deixada pela tradição oral, hoje ainda há muitas frases repetidas para prever o tempo. Ainda sem contar com os serviços modernos de meteorologia, os gaúchos de antigamente sabiam quando ia chover se:

Rabos-de-galo começassem a se formar no céu – Aparecessem muitas nuvens na Serra – Se, ao nascer, o sol estivesse envolto por muitas nuvens – Os mananciais começassem a verter – A lua ficasse encoberta por nuvens negras – Se fosse inverno e houvesse geada sobre a lama – Se a lua nova estiver com os cornos virados para baixo – As andorinhas voam rasteiro – Os burros zurram alto – Os sapos coaxam em coro – O gado, em grupo cerrado, busca abrigo – As garças voltam ao viveiro antes da hora habitual – O calo de estimação lateja e arde – O sal umedece – O toicinho e a lingüiça suam.

Quando entraram no século que inventaria as estações, balões e satélites meteorológicos, os gaúchos previam tempo bom se:

O gado estivesse dormindo, disperso, no alto de uma coxilha – Se o João-de-barro cantasse – E as andorinhas e cigarras voassem bem alto – Se, de manhã cedo, as abelhas girassem em torno das colméias – Se o pôr do sol fosse avermelhado e houvesse muitas estrelas no céu, a fumaça subisse na vertical e desaparecesse no ar.

As pessoas antigas, mesmo na campanha, ainda usam frases similares para prever o tempo. Como as previsões antigas quase sempre davam certo, hoje muito gaúcho bom ainda prefere acreditar no que a natureza indica. (Carlos Urbim)

Caro leitor; se você já fez alguma cirurgia vai sentir se vai chover, é infalível.  Convenhamos que, a natureza não falha, ela é perfeita.

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