Caminhoneiros não pararam seus trabalhos durante a pandemia

Mesmo durante um dos momentos mais críticos do país, os profissionais caminhoneiros não pararam seus trabalhos e assim, mantiveram o abastecimento dos materiais e mantimentos de uso diário em todo o país.

Estes profissionais também precisaram alterar seus hábitos durante a pandemia, reforçando os cuidados com a segurança e higiene do veículo, o que, em alguns casos não evitou que fossem registrados casos de Coronavírus entre os profissionais desta categoria.

A reportagem do Correio do Pampa conversou com o presidente do Sinditransportes, Ângelo Mello para saber como os caminhoneiros que trafegam na Fronteira Livramento e Rivera enfrentaram este período.

CPAMPA: Como está o trânsito de caminhoneiros na Fronteira?

Ângelo: O trânsito dos caminhoneiros está normal, na verdade nunca paramos em todo o período da pandemia, pois os controles sobre a categoria sempre foram bastante rígidos.

CPAMPA: Como está sendo feito o controle da Covid-19 e a vacinação dos mesmos?

Ângelo- O controle dos caminhoneiros que trabalham no Transporte Internacional sempre foi rígido, eles fazem a cada sete dias, ao ingressar ao Uruguai, tudo pago pelos importadores e exportadores das mercadorias.

CPAMPA: A pandemia diminuiu o fluxo de motoristas?

Ângelo: Não, sempre estivemos trabalhando, em momento algum a categoria parou de trabalhar, pelo contrário foi um ano de 2019 e 2020 bem intenso.

CPAMPA: Quais as cargas que mais passam?

Ângelo: Hoje estamos trabalhando com estruturas metálicas para a fábrica da UPM no Uruguai, que está localizada próximo a Passo de Los Toros/ROU. Na importação trouxemos muitas cargas de trigo a granel, devido à falta deste produto e diminuição da importação da Argentina. O Uruguai tornou-se um grande parceiro do Brasil.

CPAMPA: Em média, quantos caminhões trafegam mensalmente?

Ângelo:  No transporte internacional, em especial com as cargas que se originam ou destinam ao Uruguai, movimentamos em média de mil a mil e duzentas cargas mensais, só pela fronteira de Santana do Livramento.