Cobertura vacinal contra a influenza causa preocupação

Números estão consideravelmente abaixo da meta de 95% da cobertura de cada grupo
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A campanha de vacinação contra a influenza iniciou no dia 12 de abril e já está na terceira fase de grupos prioritários. Porém, a baixa cobertura vacinal é preocupante, segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Gabriela Formoso.

Com um público-alvo de quase 34 mil pessoas em Sant’Ana do Livramento, a meta do Ministério da Saúde é de 95% da cobertura de cada um dos grupos, mas está bem abaixo, sendo esta uma realidade em todo o Estado do Rio Grande do Sul, conforme Gabriela.

“Adiantamos uma semana em relação ao cronograma do Ministério da Saúde, tendo em vista que tínhamos um bom quantitativo de doses de vacina armazenadas, então decidimos liberar já para o terceiro grupo da vacinação da influenza”, explicou.

A enfermeira contou que apesar de ter iniciado a terceira etapa, todos os grupos continuam sendo vacinados, desde o início, são eles: crianças, puérperas, gestantes, trabalhadores da saúde, idosos, professores, portadores de comorbidades, portadores de doenças crônicas, deficientes, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, forças armadas, profissionais de segurança e salvamento, portuários e a população privada de liberdade (que será vacinada após o intervalo necessário pela vacinação da Covid-19).

 

Segundo os relatórios da Vigilância, até 31 de maio a cobertura nos grupos prioritários era de:

Crianças – 57,8%

Gestantes – 48,4%

Trabalhadores da Saúde – 48,5%

Puérperas – 45,1%

Idosos – 35,4%

Professores – 66,7%

 

A terceira fase está programada para ser desenvolvida até o dia 09 de julho e, após finalizada, devem ser vacinados o público em geral, se sobrarem doses. Porém Gabriela não descarta um possível aumento do período da campanha.

“Este ano será uma situação bastante atípica em questão da vacinação da Covid-19. As pessoas acabam se preocupando mais em fazer a vacinação da Covid e deixando a questão da vacinação da influenza, mas a gente reforça a importância da vacinação, porque não adianta erradicarmos a Covid e voltarem as outras doenças. Precisamos que todas as vacinas estejam em dia, para que consigamos voltar a vida normal que tanto esperamos. […] Esperamos que as pessoas se conscientizem da importância da vacinação e procurem a unidade mais próxima para fazer a sua dose”, destacou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

Outro fator que explica a falta de procura é a necessidade de um intervalo entre as vacinas, e por isso é esperado pela enfermeira que em breve esse grupo de pessoas (como as pessoas com comorbidades, que recentemente se vacinaram, por exemplo) procure a sala de vacina mais próxima e faça a sua vacinação.

A enfermeira ressalta ainda a necessidade de que as crianças que receberam a vacina contra a influenza pela primeira vez sejam levadas para receber a segunda dose. “Crianças que nunca fizeram a vacina da influenza, recebem são duas doses, mas muitas não voltaram para fazer a segunda dose. É importante revisar a carteirinha, ver se está atrasada essa segunda dose e procurar o posto para deixar em dia essa vacina”, concluiu Gabriela Formoso.

 

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