Apenas 15 cidades gaúchas têm previsão para volta às aulas presenciais na rede municipal, aponta levantamento
Um levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) com as 496 cidades gaúchas mostrou que apenas 15 delas têm uma data prevista para a reabertura das escolas municipais. Outras 481 (ou 97% do total) disseram não haver data prevista para a reabertura em razão da preocupação com o aumento da disseminação do coronavírus.
Por outro lado, 460 municípios já elaboraram comitês ou colegiados interdisciplinares com profissionais das áreas de Educação e Saúde para definição de ações conjuntas e de articulação no processo de elaboração dos planos para retorno das aulas.
No Estado, 332 municípios planejam fazer um retorno gradual às aulas (82%) e 300 apontam o sistema de rodízio (74,1%) como as medidas a serem adotadas para a retomada das aulas presenciais, quando ocorrerem. Das cidades, 81,5% pretendem manter o formato híbrido de ensino, ou seja, parte remoto e parte presencial.
A pesquisa apontou que 493 municípios estão oferecendo atividades pedagógicas não presenciais aos estudantes durante o fechamento das escolas, tanto da educação infantil quanto do ensino fundamental. Ou seja, apenas 0,6% não definiram ações para continuidade das atividades de forma remota.
Do total de municípios que estão oferecendo ensino remoto, 485 têm distribuído materiais impressos aos alunos e 436 enviam tarefas e conteúdo por meio de aplicativos.
O levantamento da CNM também mostra que, apenas para aquisição de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) aos alunos da rede municipal, a projeção dos custos para o Rio Grande do Sul é de cerca de R$ 123,1 milhões, além de todos os demais custos relacionados à adaptação das escolas para atender aos protocolos para a retomada das aulas.
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