Condições das vias em Livramento causam complicações e prejuízos para santanenses
Transitar por Sant’Ana do Livramento, tanto para pedestres, quanto para motoristas, ano após ano se torna mais difícil. A quantidade de veículos emplacados em Livramento, até 2020 era de mais de 80 mil, segundo dados do Detran RS, ou seja, mais de um veículo por habitante. Como resultado, além de alterações de sentido em via, disputa por vagas de estacionamento e a manutenção das ruas e avenidas da cidade, são inevitáveis. Com a grande circulação e a manutenção tardia, é comum as reclamações sobre as condições do trecho em questão.
Sérgio Rodrigues, taxista há sete anos, relata que, em algumas ocasiões pensa duas vezes para aceitar a corrida. “Buracos é no geral, bairro e centro. As regiões do Chão Batido e Brasília são complicadas. As vezes penso bem se é lucrativo ir até lá, pois se estragar algum componente do carro, o custo vai ser mais alto do que a corrida. Sem falar nos dias parados sem poder trabalhar”, comentou.
Em conversa com o Secretário Adjunto de Obras, Darci Alves, o mesmo explicou que as ações de melhoria estão acontecendo em toda a cidade. Outro ponto destacado pelo gestor é a grande demanda e soluções paliativas que duram pouco tempo. “A gente continua trabalhando no patrolamento e no embalastramento das vias de Chão Batido. Finalizamos o asfaltamento da rua José Ferrão e continuamos também com a operação tapa-buracos na cidade, inclusive a gente já realizou essa semana três ações da tapa-buracos no centro da cidade, no Wilson, no centro e em breve a equipe vai em direção à Praça Artigas. Temos uma demanda antiga de algumas ruas, que não são movimentadas, mas que existe a circulação de pessoas e temos essa responsabilidade com todo o contribuinte”, destaou.
Questionado sobre a finalização do projeto de asfaltamento da avenida Brasília, Alves informou que a licitação do trecho final, foi deserta por uma defasagem nos valores ofertados. Por este motivo, o projeto retornou à Secretaria de Planejamento. “Sobre a Avenida Brasília, ela foi dividida em cinco trechos (A, B, C, D e E). A licitação aconteceu no último dia 30 de março, com os últimos três trechos (C, D e E) e como a os preços eram já ultrapassados, não houve empresas interessadas na pavimentação. Então o que que a Secretaria de Planejamento agora vai fazer será juntar os três trechos restantes e será realizada uma nova licitação. Os valores serão atualizados pela tabela Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), talvez com essa estratégia teremos empresas interessadas. Paralelo a isso, A secretaria de obras precisa realizar um sistema pluvial, antes do asfaltamento e o Departamento de Água e Esgoto realizar a parte do esgoto da região. A pasta e a autarquia estão conversando para que este primeiro procedimento aconteça ainda em 2022. Já o asfaltamento, dependemos da licitação”, finalizou.
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