A vacinação contra a Covid-19 continua sendo realizada pela Vigilância Epidemiológica. Durante a semana, foi disponibilizada a primeira dose para a faixa etária de 62 anos, com a vacina da Oxford e vem sendo fornecida a segunda dose com a Coronavac para quem realizou a primeira entre os dias 15 e 20 de março.
Segundo a coordenadora de imunizações, Raquel Levy, a procura pela primeira dose está mais baixa, mas a faixa etária não foi reduzida por não terem doses o suficiente para contemplar todo o grupo de 61 anos, durante a última semana. É aguardada a chegada de mais doses, enviadas pelo Estado, para ser possível reduzir a faixa etária para 61 ou 60 anos.
No entanto, em casos de sobra de doses, quando sobra vacina no frasco, a coordenadora contou que é feita uma busca ativa com os agentes comunitários, para que sejam buscadas pessoas acima de 60 anos para que sejam vacinadas. Ela ressaltou que essa é uma permissão que receberam da Coordenadoria Regional de Saúde, pois há um tempo limite de utilização das vacinas que já foram abertas.
Adultos com comorbidades
Nesta semana, foi divulgado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul que, assim que os municípios terminarem de vacinar os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) contra a Covid-19, poderão iniciar a vacinação de adultos de 18 a 59 anos que têm alguma comorbidade.
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, explicou que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação das doses nos municípios. Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico. “A tendência é que o Ministério da Saúde adote o mesmo sistema de organização por idade para as pessoas com comorbidades. Primeiro irão se vacinar as pessoas deste grupo que tenham 59 anos, depois 58, e assim por diante, em ordem decrescente”, diz a secretária.
Raquel Levy ressaltou que antes do início dessa fase de vacinação é necessário reduzir a faixa etária até 60 anos e esperar a chegada de mais doses. A coordenadora de imunizações em Sant’Ana do Livramento disse que ainda é esperada uma decisão sobre o funcionamento dessa etapa de vacinação.
Segunda dose
Ao longo da semana as pessoas que receberam a primeira dose da vacina entre os dias 15 e 20 de março foram chamadas para realizar a segunda. Na quinta-feira (15), mais de 1.600 pessoas foram vacinadas com a segunda dose, segundo Raquel Levy.
Ela contou que a procura pela segunda dose é gradativa, e este foi um dos motivos para a redução no horário de vacinação, que agora é das 08h às 12h. “Colocamos esse horário porque antes nós fazíamos o dia inteiro, e as pessoas não vinham pela parte da tarde. Nós ficávamos com os frascos abertos, tendo que ficar fazendo a busca ativa destas pessoas. E nesse horário está sendo bem procurado, acabamos os frascos e conseguimos vacinar as pessoas”, disse.
A Vigilância Epidemiológica irá realizar a busca ativa das pessoas que não receberam a segunda dose e, para dar apoio, a Secretaria Estadual da Saúde disponibilizou, às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde, os nomes de pessoas que deveriam ter sido vacinadas. Os relatórios sobre os faltantes estão sendo gerados com base em dados informados pelos próprios municípios ao Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
De acordo com Raquel Levy, a lista de Sant’Ana do Livramento conta com mais de 500 pessoas que não buscaram a outra dose da vacina. A partir destes dados, será feito um comparativo, buscando no sistema pelo CPF, para chamar estas pessoas. Contudo, ela revelou que é possível que algumas destas pessoas já tenham se vacinado durante a ação realizada nesta semana, que contou com bastante procura.
Sistema
A coordenadora explicou que ao diminuir os horários para a vacinação, a equipe da Vigilância utiliza o período da tarde para atualizar os cadastros no sistema, pois o sistema tem sofrido quedas durante os horários de vacinação. “O Ministério da Saúde solicitou que, em 48 horas, a gente faça a digitação das pessoas que se vacinaram, então quando o sistema cai, e as vezes de manhã tem caído, ficamos depois para digitar”, contou.
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