Vereador solicita informações sobre o uso de recursos Covid pela Secretaria de Assistência e Inclusão Social

A forma de aplicação do repasse federal de mais de 300 mil reais gerou dúvidas
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Estão tramitando na Câmara Municipal de Vereadores pedidos de informação quanto à utilização do recurso repassado à Secretaria de Assistência e Inclusão Social para enfrentamento da pandemia. A forma como o repasse federal da Covid-19 de R$326.150,88, destinado ao Albergue Municipal, foi utilizado tem sido alvo de questionamentos.

Desde fevereiro, o vereador Leandro Ferreira (PT) tem solicitado ao Poder Executivo informações sobre o funcionamento do Albergue Municipal, repasses recebidos e como estes foram utilizados.

De acordo com as respostas enviadas pela Secretaria Municipal de Assistência e Inclusão Social, o Albergue, que atualmente atende doze pessoas, recebeu em 2020 o repasse de R$326.150,88, recurso federal encaminhado ao Fundo Municipal de Assistência Social para cofinanciamento das ações socioassistenciais durante o enfrentamento e combate à pandemia da Covid-19.

Após novo questionamento do vereador, sobre onde e em que foi aplicado o valor relativo ao repasse federal, a Secretaria enviou uma planilha que contém a relação da aplicação do recurso, entre os itens estão alimentos, materiais de construção, roupas e móveis, contudo, o que chama a atenção e foi, inclusive, alvo de novo pedido de informação de Leandro, é a compra com o recurso Covid de: 500 cuecas masculinas, 250 calcinhas femininas e 1.060 pares de meias. Ainda de acordo com a lista, foram compradas 460 unidades de álcool em gel (litro) e nenhuma máscara.

Contraponto

Questionada sobre o assunto, a secretária de assistência e inclusão social, Gabriele Fernandes, disse que a utilização destes recursos foi definida através do plano Covid criado pela gestão anterior, que foi a que recebeu o valor. E, de acordo com ela, a compra dos itens, que incluem 500 cuecas, 250 calcinhas e 1.060 pares de meia foi definida no plano, levando em conta que o valor total de mais de 300 mil, não se restringe somente a vestuário e sim móveis e materiais de construção.

Gabriele contou que o recurso foi recebido somente no ano de 2020 para o Sistema Único de Assistência Social e os itens comprados ainda estão sendo distribuídos em forma de kits para os usuários do Albergue.

Quando questionada sobre terem sido comprados mais itens como cuecas e calcinhas do que álcool em gel ou máscaras com a verba recebida, a secretária afirmou: “Temos em estoque máscaras, álcool gel e todo o material de EPIs, além do vestuário em questão. Seguimos os protocolos de segurança e todos os dias há distribuição diária para os funcionários e usuários”.

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