Solenidade marca abertura da Semana Farroupilha
No dia 14 de setembro, na Casa de David Canabarro, foi realizada a cerimônia de abertura oficial da Semana Farroupilha, a qual contou com a presença de tradicionalistas, representantes das entidades e autoridades civis e militares.
A Chama Crioula foi conduzida até o local pelo Grupo Santanense de Cavalgadas, acompanhados pela prefeita Ana Tarouco e pela secretária de Educação, Cultura e Turismo, Sandra Pontes, para acendimento oficial e distribuição da centelha às entidades tradicionalistas de Livramento.
O presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas, Leonardo Soares, durante seu discurso destacou o trabalho desenvolvido em conjunto para que a Semana Farroupilha pudesse ser realizada, frisando a programação que será desenvolvida até o dia 20 de setembro, agradecendo o empenho e dedicação de todos.
A cerimônia contou com a presença do coordenador da 18ª Região Tradicionalista, Marcio D´Ávila, o qual destacou em sua fala que, após o período mais difícil da pandemia, o movimento continua unido. Márcio também frisou a presença das mulheres no tradicionalismo, principalmente no ano em que se comemora o bicentenário de Anita Garibaldi.
A solenidade contou com a apresentação dos artistas santanenses Nicole Carrion e Alex Har, além da participação da fanfarra d0 7º RCMec e da jovem Luana, que vestida como Anita Garibaldi carregou a Chama Crioula e participou do acendimento da mesma.
A Chama Crioula
A tradição da chama crioula teve origem em 1947, quando foi criado no Colégio Júlio de Castilhos um Departamento de tradições Gaúchas, com o objetivo de resgatar, preservar e proporcionar a revitalização das tradições do Rio Grande do Sul, através da história gaúcha.
Naquele momento, um grupo de jovens do colégio manifestou o desejo de fazer, a cavalo, o acompanhamento dos restos mortais do General Farroupilha, David Canabarro, que era transladado ao Panteão Rio-Grandense no cemitério da Santa Casa de Misericórdia. O ato ocorreu em 5 de setembro, com oito jovens a cavalo. Dois dias depois, três daqueles jovens, sendo eles João Carlos D’Ávila Paixão Cortes, Cyro Ferreira e Fernando Vieira, também a cavalo retiraram uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria, a meia noite do dia 7, acendendo o candeeiro crioulo que foi guardado no Colégio Júlio de Castilhos, dando origem à Chama Crioula, que simboliza o apego do gaúcho à sua terra, o seu nativismo, seu telurismo. A Chama Crioula traz em si o reconhecimento pela história e pela trajetória social do gaúcho. Desde então, o acendimento e distribuição da chama crioula se repete anualmente.
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