Mapa preliminar da 39ª rodada indica 11 regiões em vermelho e 10 em laranja

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Ainda há alto risco na maior parte do Estado para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do vírus no mapa preliminar da 39ª semana do Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (29/01).

A leve melhora em indicadores monitorados pelo sistema de análise de dados se refletiu no aumento de regiões em bandeira laranja. De quatro regiões em laranja na rodada anterior, o Rio Grande do Sul passou para dez. As outras 11 ficaram em vermelho (incluindo a região de Uruguaiana, a qual Sant’Ana do Livramento pertence). E, mais uma vez, não há bandeiras amarelas ou pretas (risco altíssimo).

Veja a classificação prévia da 39ª rodada em https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br

Os principais indicadores que apresentaram alteração foram o número de pacientes confirmados com Covid-19 internados em leitos clínicos (-2%) e em leitos de UTI (-6%). Houve também redução nos novos registros semanais de hospitalização (-9%), no total de óbitos por coronavírus (-8%) e no número de casos ativos (- 6%).

Mesmo com esses dados, as cores do mapa preliminar continuam refletindo a gravidade da situação do Rio Grande do Sul.

Existe uma preocupação do governo em especial com as próximas datas comemorativas – 2 de fevereiro, Dia de Nossa Senhora dos Navegantes e de Iemanjá, e 16 de fevereiro, Carnaval –, que costumam reunir um grande número de pessoas por motivos religiosos ou festivos.

O Gabinete de Crise está avaliando as sugestões debatidas durante reuniões entre o governador Eduardo Leite e líderes religiosos na manhã desta sexta (29/1), no Palácio Piratini. Para reforçar as medidas de prevenção, principalmente evitar aglomerações, não está descartada uma atualização do decreto do Distanciamento Controlado, com novos protocolos.

Além disso, o governador vem chamando atenção para o fato de que a vacinação, além de atingir uma parcela ainda pequena da população gaúcha – 145 mil doses das 551,2 mil recebidas foram aplicadas até agora –, o efeito da imunização deverá levar tempo para ocorrer.

“A trajetória de redução de casos e internações no Estado só vai ser alcançada com a colaboração de todos, ajudando no distanciamento social, uso de máscara, higienização constante e evitando aglomerações. A vacinação será fundamental, mas levará tempo até que atinja um percentual da população capaz de gerar imunização. Portanto, o vírus seguirá circulando, e os cuidados precisam permanecer, para garantirmos com o comportamento da população o melhor antídoto”, afirmou Leite em transmissão ao vivo para atualização do combate à pandemia no RS na quinta-feira (28/1).

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