Sant’Ana do Livramento contabilizou, até o momento, cerca de 2.800 crianças, com idades entre 05 e 11 anos, vacinadas contra a Covid-19, podendo considerar quase que metade da população nesta faixa etária com esquema vacinal iniciado, pois, segundo dados da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde, o Município conta com 6.837 crianças neste grupo etário.
Conforme informado pelo secretário Municipal de Saúde, Paulo Henrique Vargas, a vacinação está sendo bem aceita pela população, apesar de algumas reclamações sobre as filas de espera.
“Cada criança leva em média 20 minutos para vacinar, porque não aceita ou chora. Além disso, existe o preenchimento de uma lista de presença, documento obrigatório pelo Estado, pois o mesmo não deixa aplicarmos as doses sem este documento e a presença dos pais”, explicou.
A vacinação das crianças, desde o início, está sendo realizada no PAM, já que o local fica próximo a Santa Casa de Misericórdia, oferecendo mais segurança a todos.
O secretário informou que na próxima semana, serão divulgadas as novas diretrizes para a vacinação, com ampliação dos horários, a fim de garantir maior adesão da população.
29 mil pessoas estão com a terceira dose, completando esquema vacinal
As autoridades de saúde vêm acompanhando continuamente o andamento da vacinação no Município, com as faixas etárias que mais se vacinaram e as que ainda não procuraram as doses.
Segundo informado pelo secretário de Saúde, até o momento, 29 mil pessoas já receberam a terceira dose, completando seus esquemas vacinais. Este número foi conseguido através das ações de mega vacinação, realizadas em diversas unidades de saúde e em alguns supermercados, abrangendo uma parcela maior da população que ainda não havia procurado pelas doses.
“Nós optamos por fazer as mega vacinações para que essas pessoas se conscientizem, e percebam que elas necessitam da terceira dose. A Ômicron não é só uma gripe como todo mundo está achando, ela apresenta sintomas leves para algumas pessoas, mas para outras não. Vale lembrar que temos o pós-Covid, que nem está estudado ainda, onde algumas pessoas perdem a memória, algumas tem inflamação no miocárdio ou até mesmo problemas renais, então não sabemos o que esta cepa pode causar na pessoa mais para frente”, finalizou.
Ações
As autoridades em saúde intensificaram as ações de fiscalizações noturnas, como forma de combater aglomerações e, desta forma, evitar maior disseminação do vírus na cidade.
Atualmente o parâmetro de Livramento está igual das outras cidades, porém a diminuição do número de casos não significa relaxamento nos cuidados.
“Espero que a população entenda que é necessário se precaver, tomar os cuidados básicos, peço que quem não tenha a sua terceira dose procure fazê-la, porque já vimos em vários locais que já estão falando de quarta dose, então temos que nos precaver, como eu vou ter a quarta dose se eu ainda não tenho a terceira”, frisou.
Sobre as perspectivas para os próximos meses, Paulo Henrique Vargas acredita que o número de casos vai decair, como vem ocorrendo em outros países. Na quinta-feira, dia 10 de fevereiro, a média de casos passou de 180 mil para 145 mil.
“Acreditamos que no carnaval surja um aumento de casos. Vamos continuar com as fiscalizações e com as testagens, além do atendimento nas unidades, e esperamos que a população tome os devidos cuidados contra o vírus”, discorreu
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