Luzes não identificadas no céu despertam a curiosidade da população

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Luzes misteriosas sendo avistadas no céu do Sul do Brasil têm despertado a curiosidade da população e gerando assunto aos internautas na última semana. Afinal, o que são essas aparições luminosas?

Uma série de vídeos circula na internet com gravações de diálogos entre pilotos e a torre de comando do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, nos quais são relatadas as aparições de luzes desconhecidas.

A primeira aparição, foi constatada no dia 22 de outubro, quando comandantes do Airbus A320 (PR-YRX), da companhia Azul, avistaram uma luz próxima ao Bom Retiro (SC) e reportaram o movimento à cabine. O voo havia saído da cidade de São Paulo (SP), com destino a Porto Alegre (RS). Novas aparições foram vistas no céu e o assunto ganhou força ao longo da semana.

Segundo informações, a Força Área Brasileira (FAB) afirma, que apesar dos relatórios feitos por pilotos de diferentes companhias aéreas, o Órgão diz não haver nenhuma anormalidade ou objeto desconhecido passando por seus radares e no espaço aéreo do Estado.

De acordo com o fundador do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência, da cidade de Itaara-RS, professor Hernán Mostajo, que realiza pesquisas espaciais há mais de 20 anos, o momento é de uma onda ufológica no sul do Brasil. Segundo ele, diversas hipóteses sobre os registros, que vão desde fenômenos físicos, como reflexão difusa das nuvens, descargas elétricas e ilusão óptica, até elementos mais simples, como passagens de satélites e lixo espacial na atmosfera terrestre, podem ser levadas em consideração.

“Primeiramente devemos separar alguns fatos: o avistamento e vídeos feitos pelos pilotos, que pela sua formação técnica, tem um certo conhecimento sabendo distinguir o que são fenômenos meteorológicos, reconhecer satélites e as filmagens realizadas por populares e por câmeras localizadas em pontos estratégicos da capital”, frisou.

 

Origem extraterrestre?

O professor minimiza essa possibilidade e considera praticamente impossível, uma vez que a única coisa concreta que se tem até o momento, são o áudio e os vídeos feitos da cabine de um piloto. Descartando todas possibilidades tradicionais conhecidas, inclusive fenômenos astronômicos e meteorológico, Hernán define que estamos diante de um fato, ainda sem resposta plausível.

 

O Observatório Bioastronômico Cosmos, coordenado por Hernán, está acompanhando de perto todos os relatos bem como procurando entender de forma científica do que se trata este fenômeno curioso em Porto Alegre.

Outro problema, de acordo com pesquisador, é que muitas imagens divulgadas no ambiente digital são de fontes pouco confiáveis e podem até mesmo, terem sido alteradas e além disso, alguns registros não contam com uma boa qualidade, o que pode também gerar ilusão ótica nos espectadores.

“Virou uma salada de fruta, circulam vídeos sem nenhuma conotação e nenhuma ligação. Estão confundindo os áudios dos pilotos, misturando com os vídeos feitos pelo aeroporto Salgado Filho, gerando muita Fake News. Uma pesquisa técnica, leva muito tempo para chegar a uma conclusão. Por enquanto, nos resta olhar para o céu para buscar encontrar uma resposta definitiva e a ciência é quem vai nos trazer esse caminho”, finalizou.

 

 

 

Santanenses dizem já terem avistado luzes no céu

 

Paulo Mauricio Peres

O santanense Paulo Mauricio Peres, classifica o assunto como polêmico, o que, segundo ele, faz com que muitas pessoas prefiram não expor suas experiências e muito menos suas opiniões. “Eu já vi há muitos anos atrás, conheço gente que já viu e também pesquisei sobre o assunto. Na verdade, hoje tenho mais dúvidas do que certezas. As implicações são profundas afetam muitas coisas difíceis de conciliar como cultura, ciência e religião. Estudei no primeiro e segundo grau em Colégio Marista. Ver coisas no céu era um dilema, um conflito de crença e fé. No começo a gente sente um pouco de revolta e me faz pensar se existe algo escondido entre os mundos que nos é desconhecido ainda. Mas hoje, me inclino a pensar que não estamos preparados para enfrentar algumas evidências ou que não haja maturidade para estas supostas verdades que teríamos que lidar. Não estamos preparados”, discorreu

 

Marcia Bottino

Questionada sobre as aparições das luzes no céu, Marcia afirma que vê as mesmas desde criança, semelhante a uma estrela, mas em proporções maiores.

“Mas sei bem que não é satélite, nem lixo espacial nem nada do que falam nas redes sociais. Muito menos o reflexo do sol em satélites. Não é comum que apareça bem encima das nossas cabeças. Isso me deixa mais curiosa ainda. O que víamos antigamente, é que esses fenômenos eram comuns em lugares afastados das pessoas. Para mim, tenho que são extraterrestres. Pelo que eu estudei e vi se movimentar no céu”, disse.

 

Luzes podem ser causadas pelo reflexo de satélites

Após seis dias com relatos de pilotos de aviões sobre “luzes não identificadas no céu em Porto Alegre, especialistas chegaram ao que acreditam ser a causa mais provável: satélites que se deslocam em órbita baixa. Mais especificamente, os Starlink.

Segundo informações, um total de 54 equipamentos Starlink, passou pelo Rio Grande do Sul no final do mês de outubro. A empresa SpaceX, fez o lançamento dos equipamentos a partir do Complexo de Lançamento Especial na Estação de Cabo Canaveral na Flórida, nos Estados Unidos.

As imagens foram registradas onde o fenômeno pôde ser visto não só no Rio Grande do Sul, como em outros estados.

Entre o último domingo (06) e quarta-feira (09), pilotos relataram ter visto luzes com outros padrões de comportamento, se movimentando em direções diferentes, o que sugeriu para os especialistas possíveis objetos que seriam a origem da fonte luminosa: os satélites.

 

 

 

Ovnis

Relatos de Ovnis no país não são novos. De acordo com o Arquivo Nacional (AN), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, que além de guardá-los, cuida da preservação e os deixa acessíveis ao público, até 2018, ao menos 743 aparições estranhas foram relatadas céu brasileiro — sendo o primeiro Ovni oficialmente avistado e registrado em 1952, no Rio de Janeiro.

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