La Niña pode provocar seca no Rio Grande do Sul

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Um fenômeno La Niña pode provocar anomalias de chuvas e temperaturas do ar, indicando risco de estiagem em todas as regiões do Rio Grande do Sul nesta primavera – e com maior intensidade em novembro. É o que aponta o boletim do Conselho Permanente de Meteorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020.
Utilizando o Modelo Regional Climatológico implementado no Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPPMet/UFPel), o boletim prevê uma probabilidade alta de que estas condições de La Niña se iniciem durante a primavera de 2020 e permaneçam até o verão 2020/2021.
A previsão indica para o mês de outubro redução da chuva (anomalia entre fraca e moderada) e elevação da temperatura diurna, o que produz aumento da evapotranspiração, especialmente na segunda quinzena. Para o mês de novembro, o modelo aponta para uma redução ainda maior de chuva (anomalia entre forte e muito forte), com predomínio de noites mais frias e dias mais quentes, padrão característico de períodos muito secos. Em dezembro, são esperados padrões de chuva mais próximos da média, mas com temperaturas acima do normal, o que mantém a evapotranspiração elevada.

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