Janice Leal e Marisete Souza contam o trabalho desenvolvido como protetoras independentes de animais
Neste mês de janeiro a reportagem do Correio do Pampa irá trazer uma série de reportagens com histórias de protetoras independentes de animais de Sant’Ana do Livramento. Nesta primeira entrevista, Janice Leal e Marisete Souza contaram como iniciaram este trabalho tão importante que ajuda milhares de animais que sofrem maus tratos.
Janice Leal
Janice Leal contou que desde criança tenta ajudar os animais, mas quando completou 12 anos iniciou efetivamente na causa animal sem pausa.
“Sou protetora independente, quando não consigo arcar com os custos de veterinário, medicações, peço ajuda nas redes sociais e muitas vezes acabo conseguindo”, destacou.
Ela explicou que já ajudou centenas de animais que estavam sofrendo maus tratos e que quando ele é recuperado e tratado ele recebe a adoção responsável. Segundo ela a comunidade lhe auxilia em relação aos maus tratos, já que a população está perdendo o medo e denunciado este tipo de atitude.
Ela destacou que a maior dificuldade que possui, geralmente é custear o tratamento e o um lar temporário até a adoção acontecer, por isso hoje em dia ela possui em sua residência 8 animais que foram resgatados da rua.
“É gratificante ver o amor incondicional que os animais têm conosco, mesmo aqueles que já foram adotados, eles não esquecem quem os resgatou e ajudou”, citou.
Marisete Souza
Marisete Souza destacou que iniciou na causa animal há 20 anos, e que possui o auxílio de algumas pessoas e de amigos, porém muitas vezes acaba tendo que tirar do seu próprio bolso o recurso para ajudar os animais.
Segundo ela, são catalogados todos os animais que passaram pela sua residência, ou seja, o total de animais que conseguiram um lar temporário foram 1.386 sendo que 19 deles em um determinado período, por não terem chance de adoção ficaram com ela, dentre esses 4 são paraplégicos.
Ela explicou que teve um animal que achou na rua, em uma viagem que foi para Viamão, e acabou trazendo-o de carro para Livramento, realizando o tratamento devido a ele, onde posteriormente foi adotado por ela.
“As maiores dificuldades que tenho é com o tratamento na veterinária, devidos aos altos custos, além também de conseguir um lar temporário. Mas a melhor parte é poder ver eles curados e terem uma nova chance de ter uma família responsável que vão cuidar até o final da vidinha deles”, comentou.
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