Família Normey promove 1º Encontro de Familiares
Nesta quinta-feira, dia 31 de março, a família Normey promoveu o primeiro encontro entre parentes, com o objetivo de aproximar os familiares, descendentes de libaneses e de certa forma honrar os seus ancestrais, além de estreitar os laços entre os “Normey”, já que todos são descendentes da primeira Normey, Yasmin, que chegou na América, cada um na sua geração correspondente.
De acordo com Carolina Normey, organizadora do encontro, é um evento bem significativo, porque nunca foi realizado nenhum encontro entre as gerações da família.
“Não tinha muitas informações sobre a chegada dos Normey na América, portanto este encontro agregou conhecimento sobre os antepassados, dando a oportunidade de trocarmos informações e nos aproximarmos ainda mais de nossos ancestrais. Para que a história não se perca, eu e um primo estamos organizando Árvore Genealógica da família”, explicou.
Carolina Normey disse que o sobrenome, no início, não possuía a mesma escrita de agora, grafado da seguinte forma “Name Aboud Jeik”, sendo alterado quando os ancestrais chegaram no porto, o que era muito comum acontecer, principalmente com os estrangeiros, devido à pronúncia.
As famílias chegadas na fronteira, de origem libanesa, sempre foram conhecidas pelo trabalho no ramo do comércio, como a família Normey, que até hoje permanecem desenvolvendo suas atividades no comércio.
Para Carolina Normey, o 1º Encontro da Família é muito importante, pois conseguirá unir várias gerações cada uma com suas histórias, além de ser um momento de integração e aproximação entre todos os familiares.
Imigração
A imigração libanesa no Brasil teve início oficialmente por volta de 1880, quatro anos após a visita do imperador dom Pedro II ao Líbano.
Manuel Diegues Júnior acredita que a presença de turcos, sírios e libaneses no Brasil remonta à época colonial, tendo em vista que Portugal mantinha relações comerciais com a Síria. É certo, entretanto, que a segunda metade do século XIX foi a principal época de entrada dos imigrantes libaneses no Brasil, ou seja, de 1860 a 1890. Conforme podemos atestar, os “turcos-árabes” já aparecem de outra forma expressiva entre os imigrantes entrados no país no período de 1820 a 1920. A maioria dos imigrantes veio ao país fugindo da falta de perspectiva econômica da região, então dominada pela política turco-otomana. O Brasil, na época, atravessava a sua primeira fase de urbanização e industrialização, o que tornava propícios os novos negócios. Diferente dos imigrantes europeus, que procuraram no Brasil as terras para cultivo, os libaneses encontraram nas cidades um local para a criação de indústrias e casas de comércio.
A maioria deles começou a sua vida no país vendendo mercadorias de porta em porta como mascate. O dinheiro juntado acabou sendo o pontapé para a abertura de pequenas confecções e lojas de tecidos. Muitos dos imigrantes libaneses que vivem ou viveram no Brasil colaboraram inclusive com o desenvolvimento do próprio Líbano, com envio ao país de recursos que propiciaram a construção de hospitais, escolas e bibliotecas.
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