CPI do Manoela é arquivada pela Câmara de Vereadores
No dia 19 de outubro, o Plenário João Goulart, sediou a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI do Loteamento Manoela, onde foi lido o relatório final pelo relator vereador Gilbert Gisler (Xepa).
De acordo com o relatório, após análise minuciosa dos documentos, bem como as gravações das reuniões e as oitivas de testemunhas, ficou comprovado que os problemas estruturais do Loteamento Manoela são de relação privada entre a Cooperativa e seus cooperados, restando prejudicada a CPI pela amplitude de seu objeto e pela imatura condução dos trabalhos.
Ao final, o relator vereador Gilbert Gisler concluiu pelo arquivamento da CPI e, que o suporto caso de coação de testemunhas, denunciado contra o presidente vereador Felipe Torres, seja encaminhado à Comissão de Ética da Câmara de Vereadores para análise.
Após a leitura do documento, o caso foi levado a votação no grupo, sendo arquivado por decisão da maioria dos vereadores presentes.
De acordo com o vereador Felipe Torres, presidente da comissão, o grupo encontrou muita dificuldade no decorrer dos trabalhos, principalmente no que diz respeito à documentos, convocação de testemunhas, e a falta de quórum em algumas sessões, sendo necessário solicitar mais tempo para conclusão do processo.
“A CPI do Manoela foi muito diferente da CPI dos Alimentos, perdemos muito tempo com discussões, e isso trouxe um desgaste muito grande. Concomitante a isso, eu e minha equipe buscamos fazer um trabalho sério, com o intuito apenas de ajudar e não perseguir ninguém”, frisou.
Felipe Torres destacou que ao final dos trabalhos permaneceram muitas dúvidas quanto ao projeto do Residencial Manoela, como, por exemplo, no que se refere às listas de beneficiados, as quais, segundo informado, seriam entregues apenas com ordem judicial.
Quanto ao indiciamento do presidente ao Conselho de Ética da Câmara, citado no relatório final, Felipe Torres explicou que foi uma denúncia vazia, e que contém todas as provas de sua defesa.
“Isso é vexatório, pois criou um fato com registro em cartório, sem Boletim de Ocorrência, com o único intuito de prejudicar a minha pessoa. Não tenho nada a esconder, estamos muito tranquilos e, estas pessoas que estão me acusando terão que provar o que estão dizendo. Fiquei surpreso de o relator ter adotado esta postura, mas respeito a opinião dele. A verdade sempre aparece”, finalizou.
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