Coordenador da Defesa Civil explica que danos ambientais, citados em documento, não tem relação com problema da água e nem com o surto da doença diarreica
Essa semana, o coordenador da Defesa Civil de Livramento, Ademir Pacheco, esteve conversando com a reportagem do Correio do Pampa, para explicar detalhes do laudo e do decreto emitidos pelo órgão, que aponta contaminação ou poluição da água.
De acordo com Ademir Pacheco, os documentos foram emitidos para que fosse possível o conserto da rede pluvial das Ruas General Câmara, em uma casa desabitada no momento, e na General Neto, da Uruguai até a Pinheiro Machado, onde a rede pluvial ocasionou o desmoronamento da estrutura interna e das calçadas, respectivamente.
Ademir Pacheco relatou que a rede pluvial foi construída por baixo da calçada e, em alguns locais, por baixo das residências, fato este que a Defesa Civil aguarda conseguir liberação para consertar, com a realocação da rede pela rua.
“No sistema da Defesa Civil, quando vamos preencher os relatórios, existe um campo para preenchimento dos danos ocasionados, e como nossa água vem do solo e existe a preocupação da poluição, preenchemos como danos ambientais. Nosso relatório é sobre estes dois pontos específicos e que em nada tem a ver com a possível contaminação da água que vem originando os casos de doença diarreica aguda na cidade”, explicou.
Ademir Pacheco disse que o decreto referente a estes acontecimentos isolados já não existe mais, e que atualmente a Defesa Civil está trabalhando para ajudar as famílias atingidas pela chuva de granizo do último temporal.
“Por um azar do destino ocorreu esse problema da água, e o pessoal começou a casas as informações. Não existe nenhum tipo de risco de contaminação com o restante da rede porque elas não têm contato entre si, não tem como se expandir, apenas me referi no documento ao lençol freático e ao solo”, frisou.
De acordo com Ademir Pacheco, existem outros pontos da cidade que enfrentam o mesmo problema, como na Rua Júlio de Castilhos, onde a rede também passa por baixo das casas e precisa ser alterada para evitar problemas maiores aos moradores.
Auxílio às famílias atingidas pelo temporal
Quanto ao trabalho para auxiliar as famílias vítimas do temporal de granizo, o coordenador da Defesa Civil informou que ainda aguardam a aprovação de Porto Alegre para, após, enviar o documento à Brasília a fim de que se consiga recursos para aquisição de telhas para as residências atingidas.
“Existem muitas casas que ainda estão com as lonas, porque as famílias não têm condições de adquirir as telhas para conserto. Estamos trabalhando muito para conseguir o recurso”, pontuou.
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