Comandante Zinga relata trabalho realizado no combate ao abigeato

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Na tarde de quinta-feira (12), a reportagem do Correio do Pampa conversou com o comandante do 2º RPMon, Ten. Cel. Antônio Felipe Zinga a respeito de seu trabalho no combate ao abigeato na Fronteira da Paz.  O comandante relata que possui uma história dentro da instituição e que são feitas operações integradas, com o patrulhamento rural e prevenção e combate ao abigeato.

Ele conta que a Brigada Militar sempre atua em três ou quatro pontas, em que uma delas é a visitação de propriedade, para que o proprietário saiba que existe atuação naquele local, além disso, são realizadas barreiras nas estradas vicinais e estradas secundárias, próximo a essas propriedades. Ele fala que também são feitas operações integradas na saúde e com órgãos de segurança, trabalhando na receptação, ou seja, no combate a carne clandestina e carne que não tem procedência na cidade, esta ação é efetuada em armazéns e açougues.

A respeito da prisão de um dos maiores abigeatários da cidade que ocorreu na última semana o Comandante contou que o indivíduo era conhecido da rotina policial, já que ele foi preso e posteriormente com a sua prisão foram descobertos outros animais.

“Há um trabalho integrado junto com a secretária de agricultura do estado e inspetoria, que fazem a fiscalização dos animais. Após a prisão do indivíduo se verificou que na ficha dele constava que havia mais animais, além dos que nós recuperamos, em razão disto foi possível recuperar mais de dez animais que estavam em outros locais” comenta.

O Ten. Cel. Zinha conta que a maior dificuldade de combater o abigeato é que vivemos em uma fronteira seca, porém o que mais complica é o fato de o produtor rural não fazer o registro de ocorrência.

“Mesmo que tu tenha uma ovelha que esteja faltando , venha e faça o registro, claro que a gente sabe que as estâncias aqui são muito longas e o proprietário acaba tendo que viajar duas ou três horas para fazer o registro de um animal que está faltando na propriedade, é complicado essa situação, porém a polícia trabalha em cima de dados estatísticos, por isso é tão importante realizar este registro” comenta.

Ele relata que existe uma parceria com as forças de segurança do Uruguai, já que sempre que possível ocorre troca de informações, não só com o Uruguai como das forças brasileiras e essa integração vai desde o abigeato até todos os crimes.

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