Percepções – 12/09/2020
*Família
Fosse em outro momento, estaríamos discutindo sobre eleições com entusiasmo. Tudo está diferente em função da Covid. O eleitor também mudou. Preocupação é com a vida.
Prioridade é ter ou manter a saúde. Os valores também sofreram modificações substanciais. Aprendemos a deixar de lado a superficialidade, estimulando relações que sejam renovadoras.
Afinal, qual o sentido da vida? Fiz esta indagação ao Juremir Machado (o qual também foi vítima da Covid). Após uma pausa para reflexão, respondeu-me, sem hesitar: família!
*Salvação
Pode parecer óbvio, mas são poucos os que valorizam os seus tornando-os o sentido de sua vida. Estávamos muito presos a influências, aparências, sobretudo por vaidades pessoais.
Como se o amor dos pais tivesse sido obrigação e o futuro reservado para os mais jovens. Só que também fomos envelhecendo e percebendo, através da dor causada pela pandemia, que estar em casa, junto da família, tem muito mais sentido do que qualquer outra atividade, inclusive frequentar templos onde supostamente poderemos ser abençoados.
Está tudo dentro de cada um. Inclusive a salvação.
Sim, a vida é breve, mas o seu sentido é transcendente. Por isso o cuidado e a proteção com as pessoas a quem amamos.
*Conexão
Eleições são muito importantes, sim, mas o momento é de cautela, cuidados e prudência. Os candidatos não precisam apertar as mãos dos eleitores, mas chegar ao seu coração. O caminho do voto mudou. Tem que conectar o jeito de ser do candidato com as expectativas dos eleições.
*Comprometimento
E aí, posso contar com o teu voto? Esta pergunta, feita por candidato, tinha utilidade no passado, mas agora perdeu completamente o sentido. Importante é demonstrar o que pretende fazer para ter o meu voto. Tem que haver identificação. Saber dos problemas comuns onde vivo e de que forma pode colaborar para resolve-los. Esta, a nova política, onde o candidato propõe, esclarece, motiva, indaga, questiona, mostra comprometimento. Tem que estar conectado. Um tropeço pode ser fatal.
*Reflexão
Campanha de conscientização sobre Suicídio chama a atenção para um problema muito sério. Segundo a OMS, uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos no mundo, o que corresponde a 800 mil mortes por ano. Outro dado alarmante é de que o suicídio já representa a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos.
O RS é o Estado brasileiro com maior número de suicídios. Embora não exista uma receita certa para detectar seguramente quando uma pessoa está pensando em tirar a vida, sempre deixa sinais que devem chamar a atenção dos familiares e amigos. Por isso, precisamos estar próximos, dispostos a escutar para identificar os sinais, falar e agir.
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