História

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                                  TESOURO ENTERRADO

Hoje vou mudar o assunto, pois, acredito que histórias extraordinárias sempre chamam a atenção, desperta a curiosidade e logicamente a imaginação das pessoas. Lembrei da conversa que tive com um amigo comerciante que tem uma chácara no interior de Rivera. Ele me relatou que no campo de seu vizinho, que é conhecido por fatos da revolução e, por ser um lugar muito antigo, comentava-se de um tesouro enterrado.  Sempre foi assunto dos habitantes da região, o que atraiu a curiosidade de pesquisadores, historiadores e principalmente caçadores de tesouros. Quero compartilhar com vocês um relato de algo semelhante: “soube por um amigo, descendente de uma família tradicional, uma história passada de geração em geração. Isso aconteceu numa estância antiga localizada na lendária Serra do Caverá, a qual tive a oportunidade de conhecer. Historicamente essas terras de sesmarias foram doadas a seu trisavô pelo Imperador por serviços prestados à Coroa. Me foi mostrado a carta original de doação dessas terras.  Chimarreando, ele me comentou sobre um tesouro enterrado nos campos da estância e, que a lenda foi passada de pai para filho. Sua bisavó, já com idade bem avançada e com problemas de esclerose, tinha o hábito de passear de charrete. Ela dizia que não guardaria suas joias no cofre e que seria melhor enterrá-las num lugar que só ela saberia encontrar. Na casa, ninguém dava atenção à suas palavras de caduquice. Numa feita, ela juntou todas as suas joias valiosas num baú e saiu para o seu tradicional passeio acompanhada de dois escravos. Ao partir, ela disse para seus familiares que levava consigo seu tesouro pessoal. Como sabiam de seus problemas mentais não deram a mínima atenção. Então, ela partiu para seu passeio tradicional e, num lugar não sabido ela enterrou suas joias. No seu retorno ela relatou o que havia feito. Imediatamente seus familiares foram a seu quarto conferir seus pertences e nada encontraram. Interrogada ela disse que não lembrava o lugar que havia enterrado seu tesouro particular. O mais interessante é que os dois escravos, que a acompanhavam, eram mudos e analfabetos. Possivelmente, eles não podiam indicar o lugar por motivos de superstições e assombrações que a velha teria dito.  Onde foi enterrado o ouro?  Só a velinha sabia e morreu com ela o segredo. O tesouro está lá ainda, esperando ser descoberto. É um bom assunto para os caçadores de tesouros.

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