Noite de Contos Literários na ASL
Para a Academia Santanense de Letras, livros são árvores, cujas sementes ela não cansa de plantar. O concurso literário “CONTOS EM TEMPOS DE QUARENTENA” entregou no dia 17 de agosto certificados aos premiados do concurso em admirável acontecimento de emocionar os presentes. Houve a entrega de livros editados com textos dos autores em reunião ordinária quinzenal com a presença da ganhadora do primeiro lugar, que se deslocou de Veranópolis onde reside, também com mais outros participantes aqui da fronteira, como dois uruguaios premiados.
Atualmente, é fácil encontrar livros que se encaixam naqueles que você considera seu estilo favorito. Mas há aqueles textos que independentemente de preferências, todo mundo deveria escrever, ação que amplia nossos horizontes e altera nossa percepção do mundo que vive em cada um de nós. Nesse sentido, a Academia Santanense de Letras incentiva uma obra literária que leve você a outro mundo, não ao mundo do dinheiro, do consumismo, mas a um mundo com a beleza da paz da alma.
Então, volto a metáfora da árvore. Uma pequena árvore deitada sendo cortada em seus ramos no chão, quando a soltamos repentinamente, ergue-se na posição original. Para muitos isso é normal, e esse é o mal do século, tudo é normal – eu já sabia – é física – é gangorra – é balança – é tudo, mas ninguém diz que ela tem vida e pertence a terra, saibam que a Natureza é sábia e tem as suas razões para reagir. A árvore se recusa ser abatida… procurem saber sobre ela e aí entenderão essa reação… A lição: Quando te derrubarem, ao menos por rebeldia, erga-se escrevendo, contando num texto, ou mesmo num livro, que toda sua dor logo te ensinara a ser mais resistente, como uma arvorezinha rebelde pela vida. E não esqueça, faça tudo o que seus lábios prometeram escrevendo seu livro da vida de modo que valha o sacrifício de uma árvore no papel que embriagar-se-á da alma dela e de você.
Para a Academia Santanense de Letras é mais ou menos isso, qualquer um pode e deve ser um escritor, um protagonista de si ou do mundo. Tanto faz, escrever é como andar numa estrada com árvores plantadas ao longo dela. É para que saibamos encontrar a primavera da nossa vida. Parabéns aos confrades da Academia e a todos que participaram do concurso, pois estão caminhando, sorrindo ou chorando na estrada da vida.
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