Projeto VIDEODANÇA RS lança produções com seis grupos do Estado

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Depois de circular por seis cidades gaúchas, o projeto VIDEODANÇA RS apresenta o resultado das gravações de videodanças e mini documentários com seis grupos de que atuam de forma independente e com inserções sociais na cena gaúcha da dança contemporânea. Contemplado no Edital de Concurso Produções Culturais – SEDAC-RS nº 09/2020, da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc, o projeto também atuou no fomento das economias criativas nos seis lugares onde foi realizado pela MOOV.art, produtora de vídeo especializada em dança do diretor Fernando Muniz.

O projeto mobilizou os grupos de Dança Giro Livre, de Santana do Livramento; Grupo Lado B da Rua, da ONG Parceiros do Bem, de Santo Ângelo; a Royale Escola de Dança e Integração Social, de Santa Maria; Cirandeira da Cultura Popular, de Caxias do Sul; a Companhia Rua em Cena, de Pelotas; e a FlashBlack Cia de Dança, de Porto Alegre. Eles foram protagonistas de seis obras artísticas em formato de videodança, além da gravação de um mini documentário, com registros do trabalho coreográfico de cada grupo, suas nuances e variações, nos cenários espaços históricos e de patrimônio cultural das regiões Metropolitana, Sul, Centro, Serra, Missões e Campanha.

Em Caxias, as gravações foram no Monumento ao Imigrante, Estação Férrea e Museu Casa de Pedra. Em Santa Maria, o cenário foi a Gare da Estação, a Vila Belga e também em frente ao Colégio Estadual Manoel Ribas, o Colégio Maneco. A Praça da Matriz de Santo Ângelo e o majestoso sítio arquitetônico de São Miguel das Missões também foram locações na Capital das Missões. Já em Santana do Livramento, a videodança foi gravada no Parque Internacional, símbolo de integração entre o Brasil e o Uruguai, e na Praça General Osório. A natureza do Laranjal e da Cachoeira do Arco Iris, além do bairro Las Acácias serviram de set para os trabalhos em Pelotas. E, em Porto Alegre, as gravações foram feitas tendo a cidade e o Mirante do Morro Santa Teresa como cenário.

O projeto também pagou um cachê de R$ 10 mil para cada formação, que serviu para a contratação de profissionais de produção e figurino de cada região, gerando renda e fortalecendo a economia criativa desses lugares. Além disso, o VIDEODANÇA RS deu visibilidade a uma rede de coletivos de trabalho independente e sem patrocínios na cena da dança gaúcha que se mobilizam através de ONGs, escolas e grupos, apostando na transformação social através da arte. A proposta também evidenciou o protagonismo feminino, o trabalho de artistas negros e pessoas com deficiência física, além de intérpretes ligados às questões LGBTBQI+ que, em suas trajetórias, transitam pela dança contemporânea, o ballet clássico, as danças afro-populares e as danças urbanas, reforçando um dos principais objetivos da Lei de Emergência Cultural, o VIDEODANÇA RS agora disponibiliza o resultado desses processos de trabalho e registros. Todo este material audiovisual e os documentários ganharam visibilidade em diferentes plataformas e mídias de comunicação, apostando na linguagem da videodança como contribuição significativa para registros e processos de criação da dança contemporânea em tempos de pandemia.

Confira os resultados do projeto VIDEODANÇA RS com o grupo de dança Giro Livre:

Uma Fronteira Diferente

Este trabalho se desenvolveu no sentido de mostrar a dança inclusiva, escolhendo como tema a fronteira sui generis e procurando retratar todo entrosamento do povo fronteiriço, que vai dos hábitos e costumes, a linguagem falada e a principal característica, o reconhecimento como a fronteira mais irmã.

Documentário – Giro Livre Dança Inclusiva

O Giro Livre Grupo De Dança Inclusiva promove a integração através da dança em trabalho coordenado pela professora e coreógrafa Nereida Corrêa Lampert, e tem como objetivo, através da arte de dançar, contribuir para o desenvolvimento global de seus alunos, integrando-os à sociedade e procurando fazer deles cidadãos capazes de reconhecer e desempenhar seus papéis sociais.

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