Todos os anos a Secretaria Municipal de Educação de Sant’Ana do Livramento é notícia pelos diversos problemas que enfrenta logo no início. Nesta oportunidade, o desafio é um pouco maior: um novo governo, uma nova gestão da pasta e a pandemia. Segundo a nova secretária, professora Sandra Pontes, sua escolha para comandar uma das mais importantes secretarias se deu pela caminhada junto à prefeita Ana Tarouco.
“Nós fizemos uma caminhada e nessa caminhada, juntas, ouvimos várias demandas em relação à educação. Tenho certeza que ela analisou meu currículo. Eu sou professora municipal, conheço a realidade das escolas do município, a educação infantil, as escolas urbanas, as escolas rurais. Além disso, ela sempre vislumbrava alguém técnico, mas sempre valorizando o funcionário público e foi o que ocorreu. O que ela falou em campanha ela está mostrando.
Questionada sobre como foi a transição de governo em relação à educação, a nova secretária seguiu a mesma linha que a prefeita Ana Tarouca já tem manifestado em outras oportunidades: “Não foi fácil, não houve comunicação. Tudo o que eu precisava, eu solicitava aos advogados e eles faziam os pedidos via ofício”, destacou. A secretária ainda foi enfática ao confirmar que não houve uma linha direta de diálogo com a antiga responsável pela secretaria, fato que dificultou os primeiros dias de trabalho da nova gestão.
Em relação às grandes dificuldades que sempre são pautas da agora Secretaria de Educação e Cultura, Pontes explicou que agora a prioridade é finalizar o ano letivo de 2020, que em função da pandemia acabou se arrastando. “Cada escola está em uma situação, não houve uma unificação. Eu tenho que ver como está o banco de horas desses alunos e, depois de fechar o ano de 2020, vamos sentar e planejar como funcionará 2021”, ponderou a secretária.
Sobre o novo calendário escolar que deverá corresponder a 2021, a secretária Sandra Pontes explicou que haverá três possibilidades para a volta às aulas: totalmente presencial; totalmente a distância ou um modelo híbrido. “De qualquer forma, a opção presencial será detalhadamente analisada com a prefeita Ana Tarouco e considerando a realidade do nosso município. Eu não quero me antecipar, não vou tomar nenhuma decisão antecipada. Nenhuma decisão vai ser tomada sem pensar na saúde da população, dos alunos, professores e funcionários”, explicou Pontos. A volta às aulas no formato presencial, segundo a secretária, também irá esbarrar na questão dos recursos, pois o cumprimento dos protocolos depende totalmente de ter recursos suficientes para atender a todos os detalhes que esses protocolos preveem.
Em relação aos planos para os próximos quatro anos, a secretária Sandra Pontes, na expectativa de que a situação da pandemia melhore com o passar dos meses, aponta que há muitos projetos, não só para melhorar as condições da educação municipal quanto para a cultura, o esporte e o lazer, já que a secretaria absorveu estas áreas após a extinção de algumas pastas.
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