COMOÇÃO: sepultamento da dentista reúne familiares e amigos em Tupanciretã

Bárbara Machado Padilha, de 32 anos, foi encontrada morta em Santa Maria, quatro dias após seu desaparecimento
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O corpo da dentista Bárbara Machado Padilha, de 32 anos, foi sepultado na manhã desta quinta-feira (15), em Tupanciretã, na região central do Rio Grande do Sul. Com dezenas de amigos e familiares, o enterro foi realizado na propriedade rural da família, às margens da BR-158, no mesmo jazigo dos avós de Bárbara, no cemitério particular dos Padilha.

corpo da dentista havia sido localizado na tarde de quarta-feira (14), em um matagal às margens da BR-118, no centro urbano de Santa Maria. Bárbara estava na condição de desaparecida desde o último sábado (10), quando saiu de casa, em Tupanciretã, levando apenas dinheiro e o telefone celular. Por enquanto, a principal linha de investigação da Polícia Civil é que ela tenha tirado a própria vida.

Esta possibilidade de como Bárbara tenha morrido surpreendeu as pessoas que acompanharam seu velório. Amigos e familiares que lotaram a Capela São Camilo, no centro de Tupanciretã, contam que a dentista era uma pessoa alegre e planejava casar com o namorado, Pedro Ribas, comprar uma casa e ter filhos. As informações são da GZH.

— Bárbara era uma pessoa maravilhosa, tinha muita força e, ao mesmo tempo, era muito meiga. Estava cheia de planos – comentou uma tia, Luciane Sampaio, à GZH.

Com formação em Odontologia pela Universidade Franciscana, de Santa Maria, Bárbara mantinha um consultório movimentado e participava do projeto Mulheres Empreendedoras, que durante a pandemia arrecadou mantimentos para famílias carentes de Tupanciretã.

Filha de uma professora e um produtor rural, Bárbara era gregária e muito próxima da família. Todavia, Pedro relatou à polícia que ela estava diferente nas últimas semanas. Mais quieta, pouco interagia com os amigos e havia deixado de frequentar as aulas de pilates e o salão de beleza. Ele próprio havia sugerido uma consulta a um psicólogo. As informações são da GZH.

Investigação

No sábado (10), a última imagem de Bábara viva foi registrada às margens da BR-158. Ela havia desembarcado de um táxi executivo e ingressado em um posto de combustíveis. Ela deixou o local às 19h53, após ter comprado um doce e uma água mineral. Em seguida, caminhou cerca de 600 metros pelo acostamento, passou uma ponte e entrou no mato.

O corpo dela foi encontrado por cães farejadores, de bruços e sem sinal de violência, num local ermo a cerca de 300 metros mata adentro. O celular não foi localizado pelos agentes, mas Bárbara estava com a aliança e os brincos de ouro.

De acordo com informações repassadas à GZH pelo delegado regional Sandro Meinerz, os laudos periciais ainda devem demorar algumas semanas para ficarem prontos. Até o final desta quinta-feira, contudo, ele espera ser informado sofre o horário aproximado da morte e a causa do óbito.

— Pedi diversos exames laboratoriais e coleta de materiais para descobrir se ela ingeriu algum medicamento ou qualquer outra substância. Isso demora mais, mas a causa da morte e o horário aproximado já nos ajuda na investigação — afirma Meiner.

 

Com informações da GaúchaZH e do Blog do Juares

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