Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência busca conscientização

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O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado no Brasil no dia 21 de setembro desde 1982 por iniciativa de movimentos sociais, e foi oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005. O dia 21 foi escolhido devido ao início da primavera, estação das flores, o que representaria o nascimento e renovação da luta dessas pessoas.

A data foi criada com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão dessas pessoas na sociedade de maneira igualitária e sem preconceitos, pois, apesar de serem tratadas como grupo minoritário, atualmente segundo o Banco Mundial é estimado 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo, e de acordo com o Censo de 2010, mais de 23% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.

A deficiência atinge diferentes níveis e pode ser classificada em quatro tipos: a física, a auditiva, a visual e a mental. Apesar das conquistas ao longo dos anos, muitas pessoas com deficiências ainda sofrem com a falta de acessibilidade e preconceitos.

A reportagem conversou com a presidente da Associação Santanense do Deficiente Físico (Assandef), Silvia Michele Dias Alvez, confira:

 

CPAMPA: Qual o significado do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência?

Silvia: A importância do desenvolver da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, sendo conscientizar a sociedade.

CPAMPA: Quais os direitos que entram em debate principalmente nesta época?

Silvia: Acessibilidade, inclusão, os direitos como um todo.

CPAMPA: Quais as principais dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência?

Silvia: Aqui na cidade seria a acessibilidade aos prédios públicos e transporte adaptado.

CPAMPA: Quantas pessoas estão cadastradas na Assandef?

Silvia: Normalmente assistimos em média 100 pessoas, claro que temos avaliações para novos mas que ficam na lista de espera até abrir vaga para atendimento e alguns até nem estão vindo por motivos da pandemia e que fazem parte do grupo de risco. Mas na função da pandemia houve redução, pois temos grupos que não estão sendo assistidos, como por exemplo o Giro Livre, o Tai Chi Chuan.

CPAMPA: Como a Assandef trabalha? E diante da pandemia?

Silvia: Antes da pandemia o atendimento era das 8h30 até as 17h, de segunda à sexta-feira, com serviços de fisioterapia, Giro Livre, Basquete, Tai Chi Chuan e reuniões de convivência uma vez no mês. Diante a pandemia, foi reduzido os atendimentos e também piorou para realização de promoções, que é a maior arrecadação de verbas da entidade. A Assandef vem sobrevivendo com a ajuda da comunidade através de promoções de almoço pegue e leve (Drive Thru), dos carnês sócios contribuintes, ação entre amigos, lives promocionais de artistas e amigos da instituição, e também aderimos ao programa emergencial de auxílio do governo.

 

A associação está localizada na Rua Doroteo Aguirre, 405 e pode ser contatada através do telefone 3242-1712.

 

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