História

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A COLUNA PRESTES

 

Tudo começou a partir de 1920 quando é mercada pela crise econômica e pela rebeldia dos jovens tenentes, que sonhavam mudar o Brasil. O mais famoso dos tenentes era um capitão da arma de Engenharia. Seu nome: Luis Carlos Prestes. Em 1924, Prestes sublevou-se em defesa do nacionalismo econômico do qual nunca se afastou. Resumindo, os primeiros movimentos a coluna Prestes, que ao final de dois anos percorreria quase 25 mil quilômetros, partindo do sul, indo ao Rio Grande do Norte e retornando para atravessar a fronteira do Mato Grosso com a Bolívia, numa das maiores marchas militares da História. Encontrei uma página da ZH de 31/05/1999, que contém uma narrativa contida no livro “Coluna Prestes – O Avesso da Lenda”, sobre ações dos revoltosos, que diz o seguinte:” Era 25 de abril de 1925 quando os gaúchos confraternizaram com os companheiros paulistas em Benjamim Constant. Nesse tempo o lugarejo era um símbolo de prosperidade no meio do fim de mundo que era o Paraná. O povoado exibia hotel, telefone e até um campo de aviação. Quando os revoltosos partiram, Benjamim Constant não passava de um punhado de cinzas. “Eles cortaram a linha do telefone, queimaram tudo e roubaram o gado. Quando meu pai voltou não tinha sobrado nada”, conta Constantina Zatta. “Todo o mundo fugiu, ninguém mais tinha coragem de ficar aqui”. Só sobrou a minha família.” Destruída pelos revoltosos, Benjamim Constant recolonizada por gaúchos na década de 50. Até hoje não há Igreja, escola, posto de saúde ou comércio. Mil revoltosos famintos e quase nus invadiram Sacarão, em Mato Grosso do Sul. Lila Fernandes Waloszec, 74 anos, desabafa: “O Preste o Estado Maior entraram no Paraguai e soltaram os soldados aqui. Deram ordem de saque livre. Eles pareciam bichos e estavam quase sem roupa.” A população fugiu para o Paraguai. “Nós as crianças, sofremos mais. Não tinha pão, o máximo que conseguíamos era comer uma cabeça de vaca de vez em quando”, recorda. Só quando as notícias da partida dos revoltosos atravessaram a fronteira, um mês mais tarde, os moradores voltaram. Cinco casas ainda ardiam em chamas.” Tudo queimado. Roubaram jóias, roupas, armas e calçados. Mataram o gado”, conta Lila. “Na casa de comércio do meu pai, não sobrou um metro de tecido, um quilo de coisa nenhuma. Só deixaram uma balança e um moinho de milho na cozinha”.  Tais abusos, porém, cessaram com os rigorosos castigos infligidos aos delinqüentes, inclusive fuzilamentos e a expulsão dos maus companheiros (…) registro no diário Marchas e Combates de Lourenço Moreira Lima- Coluna Prestes.

 

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