Vereador participa virtualmente de audiência pública federal sobre piso salarial dos professores

Na última quarta-feira, dia 06 de julho, o vereador Rafael de Castro participou de uma audiência pública da Câmara dos Deputados Federais. Na ocasião, o vereador explanou sobre a difícil situação dos pequenos municípios brasileiros, para pagar o piso em razão do limite prudencial previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao mesmo tempo, abordou a precariedade nas condições de trabalho dos professores na pandemia, destacando o desrespeito com o qual profissionais de grande valor para a construção do futuro do país têm sido tratados, e que se agrava com o não pagamento do piso que lhes é de direito.

“Cobrei que o Governo Federal nos dê a resposta sobre como faremos para pagar o reajuste do piso, pois os pequenos municípios do nosso país são os que mais sofrem com estas medidas de políticas públicas cujo comando do que fazer vem de cima, mas o como fazer fica à mercê das nossas difíceis condições”, afirmou.

O Deputado Federal Felipe Rigone, proponente da audiência, comentou a fala do vereador. “De fato, mais do que importante a fala do vereador Rafael, porque quando foi feita a correção do piso no início deste ano, centenas de municípios ultrapassariam as condições impostas pelo limite prudencial da LRF, e o governo federal, mais do que ninguém, precisa dar uma resposta de como os municípios que estão nas mesmas condições que o seu, terão condições de pagar. Porque a gente faz aqui federalmente uma série de medidas que na verdade quem vai fazer são os municípios, e o governo federal esquece de dar as condições financeiras para que eles cumpram essas regras. Então é mais do que importante esta fala que você trouxe”, ponderou.

Rafael de Castro destacou a importância de que as soluções para os diversos problemas de Sant’Ana do Livramento sejam pauta em Brasília. “Desde o início do meu mandato, entendi que Livramento precisa de muita ajuda, temos problemas históricos e estruturais para resolver, que demandam muito recurso, e precisamos ter o pé firme em Brasília, para que nos vejam, saibam de nossas dificuldades e nos enviem recursos”, finalizou.