A direção da Escola Estadual Pinto da Rocha está ansiosa com os preparativos para a reforma do telhado da instituição. Desde janeiro o educandário sofre com problemas estruturais, após um temporal que atingiu Livramento em janeiro, destruir toda a cobertura da Escola, afetando quase que a totalidade de salas do local. Durante o decorrer do ano, a recomendação do Governo do Estado foi de retornar com as aulas presenciais, o que ocorreu por um breve período no local. Como, o local teve danos em sua cobertura, houve a notificação à 19ª Coordenadoria Regional de Educação (19ª CRE), onde foi solicitado a abertura de uma licitação para reparos, finalizada ainda no primeiro semestre com uma empresa vencedora.
Agora, a diretora da Escola, Marília Simões Pires, aguarda ansiosa o início das obras de reparo. “Desde quando aconteceu o sinistro, no final de janeiro por conta daquele vendaval, foi feito todo um processo na secretaria de educação para liberação de verba. Foi liberado foi feito uma licitação, onde três empresas concorreram e a empresa vencedora já esteve Livramento, já assinou o contrato tudo na Secretaria de Obras do Estado. A demora do inicio das obras é devido a grande quantidade de material para a obra, principalmente telhas”, destaca.
No processo de licitação do local, foi solicitado a troca de toda a cobertura do local, não somente as áreas afetadas. Entretanto, a empresa vencedora pediu 30 dias para a compra dos materiais necessários para a obra devido a sua complexidade. A diretora destaca que somente três salas não foram atingidas pelos estragos: A Sala da direção, Secretaria e a Sala dos Professores. “Todos os prédios da escola foram atingidos. Somente três salas que não foram danificadas, o resto tudo foi. Tem parte do telhado que cedeu pelas árvores que caíram sobre a cobertura, houve também queda de galhos, então todo o telhado tem algum tipo problema. Por isso foi solicitado a troca inteira da cobertura e não somente os reparos”, destacou.
Sobre as aulas, a direção destaca que após a visita de um engenheiro da Secretaria de Obras do Estado, foi orientado a suspensão do modelo presencial, devido ao risco que o espaço apresentava para os alunos. “Nós começamos trabalhando normalmente, como se estivéssemos com telha. Todos os dias quando chovia, a gente suspendia a aula e no outro dia não tinha. Secávamos as salas e depois continuava as aulas normalmente, mas por causa da umidade começou a dar problemas na rede elétrica. Integrantes da Secretaria de Obras do Estado veio fazer uma vistoria na escola e quando foi verificado a parte das tubulações da rede elétrica, estava apresentando riscos, pois estava dando choque, causando riscos para os alunos se tornando muito perigoso manter as crianças em aula com esse problema, então por isso as aulas foram suspensas presencialmente”, finaliza.
Mesmo com o ensino remoto, a equipe diretiva garantiu que nenhum aluno esta sendo afetado, pois recebem materiais e explicações dos conteúdos todas as semanas. Além disso, os professores estão todos os dias no local, cumprindo o horário destinado ao conteúdo, com o aluno podendo ir até a escola receber explicação sobre o conteúdo caso haja necessidade. A expectativa é que as obras iniciem até o final do mês de junho e sejam finalizadas até o fim de julho, com as aulas presenciais retornando ao local, já reformado, em agosto após as férias.
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