Após aposentadoria, santanense ingressa na universidade para cursar Medicina junto com o filho
Imagine, após aposentar-se, retomar os estudos na universidade para acompanhar um filho. Pois o santanense Volnei Garcia de Souza fez exatamente isso. Casado com Vera Rolim, pai de Guilherme Rolim de Souza, Volnei Garcia, o personagem desta história, iniciou sua carreira quando foi aprovado e cursou a Escola de Sargentos da Armas – ESA, em 1992. Após servir em muitas unidades militares pelo Brasil e cumprir muitas missões, resolveu pedir reserva e se dedicar a outras atividades. Após mudança para outro Estado, ingressou junto com o filho na faculdade de Medicina, na Universidade Politécnica e Artística Paraguaia. Volnei Garcia conversou essa semana com a reportagem do Correio do Pampa, e contou sobre a decisão que mudou a sua vida.
CPAMPA: O que o levou a retornar aos estudos junto com seu filho?
Volnei: “Nada no início foi muito planejado. Tudo aconteceu quando inesperadamente recebemos um convite de familiares para residir no Paraná, e ter relatado do interesse do Guilherme em cursar Medicina.
Então conversamos e avaliamos essa possibilidade, já que o custo deste curso no Brasil é muito alto e que o ingresso pelo Enem é um caminho muito árduo.
Como era eu que iria acompanhá-lo, pois minha esposa não poderia afastar-se de suas atividades, decidi cursar Medicina também e realizar um sonho adormecido junto com ele”.
CPAMPA: Qual foi a reação dele?
Volnei: “No início surpreso. Me perguntou: – Sério pai? Então vamos!
Nunca cogitou que eu poderia ter interesse em voltar a estudar já que tinha encerrado minha carreira”.
CPAMPA: Como está sendo sua jornada acadêmica?
Volnei: “Como tudo na vida, os primeiros momentos para ambos foram de muita apreensão e preocupação, já que estaríamos ingressando em uma faculdade em outro país – Universidade Politécnica e Artística Paraguaia – UPAP – Paraguai. Nossa rotina estaria tomando novos rumos, tudo em busca do conhecimento, novos interesses e ambições”.
CPAMPA: Nesse processo, enfrentou alguma dificuldade ou preconceito?
Volnei: “Até o presente momento não. Fui muito bem acolhido e recebido pelos demais universitários, já que o grupo é muito diversificado. Totaliza 60 brasileiros de várias regiões do Brasil e várias faixas etárias. Todos iniciando sua jornada profissional ou iniciando uma realização pessoal”.
CPAMPA: Quais os planos para o futuro?
Volnei: “Estamos recentemente iniciando o curso e nos habituando as novas realidades. Pretendemos, sim, concluir e nos realizarmos como bons profissionais. Cada um com suas expectativas. Eu, pretendendo me especializar em cirurgia plástica e retornar para Livramento e ele ainda amadurecendo a ideia de tornar-se cirurgião ou pediatra”.
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