Santanense conquista terceiro lugar no Freio de Ouro da Inclusão

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Neste mês o santanense Diego Madeira participou da prova “Freio de Ouro Inclusão”, em Esteio e acabou ganhando o terceiro lugar, representando a Fronteira da Paz.

Diego Madeira contou que sua paixão por cavalos iniciou desde pequeno, já que ele só foi caminhar quando tinha 9 anos de idade, após realizar terapias, e acabou se apegando com o cavalo.

Ele explicou que um dia, durante uma conversa com o seu amigo e agora treinador Paulo de Castro, ginete em várias cidades, e contou que queria uma égua mansa para poder andar.

“Ele disse que me arrumava uma égua, ai conseguiu a “Faísca” que é a égua que eu tenho até hoje, no meio da conversa com ele eu falei que tinha vontade de ir para Esteio, só que eu não posso ir  porque eu tenho as minhas limitações e até então não sabia da existência da prova. Passou uns dias e eu fui ver a minha égua, e ele me perguntou se eu queria ir mesmo para esteio, ai eu disse que sim , a partir deste momento ele falou da prova e disse que iriamos começar a treinar”, explanou.

Com a colaboração de Vanessa Castilho, que cedeu o lugar para eles treinarem, Diego e Paulo começaram a trabalhar em busca do sonho de ir para Esteio.

“Para mim representar a Fronteira da Paz foi uma responsabilidade, porque não é uma fronteira apenas que eu represento, são várias que estão nas minhas costas, e eu tive o maior apoio da minha namorada e dos meus amigos”, destacou.

Diego disse que ele foi o representante nesta oportunidade, mas que outras pessoas também podem tentar, colocando seu treinador a disposição assim como ele, pois sabe o que é ficar só em casa, ainda mais sendo uma pessoa com deficiência.

“Eu passei muito tempo em casa e não tem muito o que fazer, mas aí o Paulinho me colocou nisto e comecei a me envolver, falar mais, porque ficar isolado dentro de casa não é boa coisa. Para as pessoas que tem deficiência, nada é impossível, porque qualquer um de nós pode estar aqui hoje e sofrer um acidente, ficar paraplégico, ou quebrar um pé ou um braço, então a prova maior é para as pessoas com deficiência e eu realizei um sonho, claro que ainda estou realizando o sonho  de poder participar das provas”, pontuou.

Ele destaca que pretende participar de muitas provas ainda e agradece a todos que lhe apoiaram, já que hoje em dia ele caminha pela rua e todo mundo lhe cumprimenta.

“Queria agradecer as pessoas que me patrocinaram que é o senhor Renan Cunha da Cabanha Palmira, Rogério do Açougue Fagundes, e principalmente o Fernando Lopes, do Rei do Jeans que estava desde o início me ajudando”, finalizou.

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