448 crianças receberam a sua primeira dose nesta semana
Nesta semana a reportagem do Correio do Pampa conversou com o secretário de Saúde Paulo Henrique Vargas, que fez uma avaliação sobre a vacinação das crianças, ocorrida nos últimos dias.
CPAMPA: Como foi realizada a vacinação das crianças? Houve grande busca pelas doses?
Paulo Vargas: “Houve uma boa participação tanto com as crianças com comorbidades e crianças sem comorbidades de 10 a 11 anos. É bom lembrarmos que está vacina é demorada, como a gente diz algumas pessoas reclamam de não estarem vacinando em outros locais, mas este é o plano Estadual, Federal e Municipal, a gente não tem como estar em um local que não seja específico com sala de vacina ou que não seja próximo a um acesso se algo acontecer, como próximo a Santa Casa, por isso que são aguardados os 20 minutos”.
CPAMPA: Quantas crianças já foram vacinadas?
Paulo Vargas: “A procura pela vacina está sendo boa, só esta semana tivemos 448 crianças vacinadas, além disto nós tivemos a vacinação das crianças quilombolas do Ibicuí da Armada, então estamos seguindo o plano de vacinação perfeitamente a adesão está muito boa. Temos novidades para semana que vem, já que a faixa etária pode baixar para as crianças que seriam de 8 a 9 anos, mas ainda vamos aguardar sair no site da Prefeitura”.
CPAMPA: O município já recebeu novas doses?
Paulo Vargas: “Recebemos a vacina da Coronavac, lembrando que estas vacinas só podem ser usadas em crianças de 6 a 11 anos e não em crianças de 5 anos como é a Pfizer. Então ela tem um diferencial, não podendo ser usada em crianças de 5 anos e imunossuprimidos, que são para todas as idades. A gente vai receber bem mais rápido as vacinas das crianças diferentemente do que foi as vacinas dos adultos, por isso a gente acredita que podemos fazer mega vacinação em breve, porque sabemos que existem pais que não podem estar no horário das 13h30 até as 16h30, então iremos fazer alguns horários extras a noite para poder atender todo mundo”.
CPAMPA: Qual é a importância de realizar a vacinação, já que existem algumas mães que estão com medo de vacinar seus filhos.
Paulo Vargas: “Eu já tenho falado muito sobre isso, a gente não pode trabalhar com fake News, temos que trabalhar com a realidade, inicialmente quando a gente foi fazer a vacinação das crianças e eu vou deixar bem claro é uma adesão dos pais, ninguém está obrigando que vacine, porém o melhor seria vacinar, mas a gente não pode pressionar um pai ou uma mãe a vacinar, já que isto é uma escolha dos pais. Porém a gente não pode fazer uma escolha de não vacinar baseado em fake news, aí não é certo, então é importante que os pais entrem em sites sérios, que vão te dar este retorno. O primeiro site que indico é o site do Ministério da Saúde, ele não é um site muito amigável, porque ele tem muita informação, já que se trata da saúde de todos os estados, mas ali existe um número de WhatsApp, que quando você envia alguma reportagem ele te responde se é fake News ou não, então é importante que as pessoas façam isso, porque eu tenho recebido muitas ligações e a gente tem conversado com os pais sobre isto. Além deste site também existe o site da Anvisa, porque a Anvisa vai te dar todas as notificações, todos os efeitos adversos que possam dar em qualquer vacina, porque existe a vigilância epidemiológica, então ali vão explicar se realmente aconteceu algo ou não, porque foi a Anvisa que liberou a vacina e será ela que vai cancelar se acontecer alguma coisa, ele é o único órgão do Brasil que vai te falar se a vacina é segura”.
CPAMPA: Quais são os documentos necessários para realizar a vacinação?
Paulo Vargas: “É necessário ter a assinatura dos pais que estão comparecendo com as crianças, sendo importante que o pai compareça com a criança e até o momento não tivemos problemas com isso. Além da assinatura dos pais a gente precisa do cartão SUS , ou do CPF da criança , porque temos que fazer a adesão desta vacinação e como ela é nominal precisamos especificar no site do Ministério da Saúde para quem foi aquela dose, caso a criança tenha algum problema de saúde ou comorbidade é necessário levar um atestado da doença, caso não tenha pode ser uma medicação de uso continuo , ou até mesmo algum exame, antes para os adultos a gente colocava a data do exame, mas para as crianças não é necessário ,porque a gente entende que quem quer vacinar seus filhos, ali estará aberto para fazer a vacinação”.
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