Secretário de Saúde explica sobre as campanhas de vacinação da Covid-19 e Febre Amarela
O secretário de Saúde Paulo Vargas, essa semana conversou com a reportagem do Correio do Pampa, onde fez uma avaliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 e os avanços da mesma entre a população. O secretário também explicou sobre a vacinação contra a Febre Amarela, e como os santanenses podem receber a dose.
CPAMPA: Como avalia a vacinação contra Covid-19 na cidade? E qual a porcentagem de vacinados até o momento?
Paulo Vargas- “A vacinação tem ido muito bem aqui na cidade, mas as doses que estão chegando nem sempre são suficientes para aplicação de reforço, já as segundas doses, que são para completar a vacinação, estão vindo sem problema algum, porém nesta última leva, não recebemos vacina para primeira aplicação. Hoje nós estamos na faixa etária dos 14 anos, mas não conseguimos chegar em outras idades como 12 e 13 anos pelo não recebimento de doses pelo Estado. A vacinação total na cidade está em 62,9%, é um bom índice, além de ser o maior do Estado e do Brasil. Estamos tendo poucos casos de Covid-19, os casos ativos vem diminuindo bastante, chegamos a ter apenas 5 casos que foi o melhor índice apresentado desde que iniciou a pandemia, além disto tivemos até mesmo quase uma semana sem nenhum caso positivo na cidade”.
CPAMPA: Como está o recebimento das doses? Por que houve a centralização da vacina na Unidade Sanitária para os adolescentes?
Paulo Vargas- “Quando nós recebemos estas doses elas chegam separadas, deixando um percentual para dose um e um percentual para dose dois e reforço, o que a gente tem que pensar, é que D1 quer dizer que a gente vai receber D2, e esta significa que vamos receber reforço, mas não sabemos quando, pois devemos esperar os 6 meses da última vacina. A aplicação está concentrada na Unidade da Daltro, porque foi um pedido da própria 10ª Coordenadoria de Saúde, a fim de que possamos remanejar estas doses, com coerência, já que não queremos deixar a população sem assistência. Comparando com outras cidades, não chegamos a ficar sem vacinas, porém em alguns postos não houve disponibilidade da dose de reforço, mas elas acabaram chegando à noite, então a fizemos um remanejamento com consciência que não faltou dose para quem estava procurando”.
CPAMPA: Como está a procura pelas doses?
Paulo Vargas- “Como esse índice de 62,9% é bem alto, a população está respondendo bem, está procurando a segunda dose, já que o processo vacinal só é completo com a aplicação desta. A população tem que ter consciência que ele só vai estar com o seu processo completo, a partir da sua segunda dose. Estamos notando que muita gente não está voltando para dose de reforço, por isso pedimos para os que possuem idade de 65anos+ e já recebeu a vacina com prazo de 6 meses, pode procurar os postos para o reforço”.
CPAMPA: Existe a possibilidade de relaxamento nas medidas de segurança se continuarmos apresentando altos índices de vacinados?
Paulo Vargas- “Não é a hora de relaxar, precisamos ter um processo vacinal completo, acima de 70% da população, ainda precisamos seguir as especificações sanitárias que é o uso da máscara, lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações, porque muitas pessoas acreditam que com duas doses ficamos imunizados, mas sabemos que não é assim, a vacina não te da imunidade completa, ela te dá uma segurança, para que, caso você contraia Covid, não chegue a fase de UTI, que é a situação mais grave. A cidade vem trabalhando muito bem com o Covid, temos a parte de fiscalização e a parte informativa, além disto estamos trabalhando com as equipes no ambulatório covid, quem quiser fazer o teste é só ir no local, tendo sintomas ou não, a pessoa tem o direito de realiza-lo, sem problema algum”.
CPAMPA: Com relação à vacina da Febre Amarela, como está sendo realizada a campanha e quem precisa receber a dose?
Paulo Vargas- “Para a febre amarela não teve tanta procura, pois é necessário marcar a vacina nos Postos de Saúde, o que as pessoas têm que pensar é que vamos chegar em um período de férias, onde todos viajam geralmente para a praia ou outras cidades. A população precisa entender que, ao de deslocar para outro lugar, é necessário avaliar a situação epidemiológica do local de destino, se existem casos positivos de febre amarela, de dengue ou se possui alto índice de covid. Estas informações são fáceis de adquirir, basta acessar o site da Secretaria Estadual de Saúde, ali se pode ter uma visão do que está acontecendo em outros municípios. É um dever do cidadão saber para onde ele está indo e o que ele pode encontrar”.
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